Israel National News / Reprodução

O deputado Yitzhak Kroizer, do partido Otzma Yehudit, enviou uma carta ao prefeito de Haifa, Yonah Yahav, exigindo a retirada imediata de uma exposição na cidade. Kroizer alega que a exibição é “incitadora e prejudicial contra os soldados do IDF e contrária aos valores do Estado de Israel”.

Em sua carta, Kroizer critica severamente a exposição do artista Taha Afifi, afirmando que ela apresenta mensagens incitadoras e prejudiciais contra os soldados do IDF. “A exposição foca no sofrimento dos residentes de Gaza, ignorando completamente e de forma ultrajante os terríveis crimes cometidos contra cidadãos israelenses durante o massacre de 7 de outubro de 2023 e o sofrimento inconcebível das famílias sequestradas, dos feridos e das comunidades da fronteira com Gaza”, escreveu Kroizer. Ele enfatizou que uma instituição pública financiada com dinheiro dos contribuintes não deve servir como plataforma para difamar os soldados do IDF.

“Apresentar os soldados do IDF como causadores de sofrimento ou como agindo ilegitimamente constitui uma afronta à honra daqueles que servem e dos que caíram”, afirmou Kroizer.

Ele também citou uma entrevista do artista ao jornal Haaretz, onde Afifi afirmou que, desde o massacre, teme mais os judeus do que o Hamas ou o Hezbollah, comparando sua situação ao antissemitismo contra os judeus.

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De acordo com informações de Israel National News, Kroizer escreveu em sua carta que o Beit HaGafen é um edifício municipal e público pertencente à Prefeitura de Haifa e deve operar de acordo com os valores do Estado de Israel, servir a todos os seus residentes de forma responsável e transparente, e manter o respeito pelos soldados do IDF. Ele observou que exibir a exposição no centro de Haifa, em um momento em que o estado ainda lida com as repercussões do massacre, é “insensível, ultrajante e provoca uma justificada raiva pública”.

O deputado Kroizer lembrou que essa não é a primeira vez que o Beit HaGafen causa controvérsia. “Há dois anos, protestei em frente ao Beit HaGafen após ele dar uma plataforma à apoiadora de terroristas Lubna Zuabi, que elogiou terroristas”, disse ele, expressando pesar pelo fato de que “desde então, o Beit HaGafen não mudou seu curso, mas continua em sua desafio”.

Uma cópia do apelo também foi enviada ao Ministro da Cultura de Israel, Miki Zohar, cujo ministério financia o Beit HaGafen.

Shai Glick, CEO da B’tsalmo, parceira na luta contra a exposição, declarou: “O Beit HaGafen não é mais um lar de cultura e arte, mas sim uma instituição extremamente pró-palestina. Exijo do prefeito Yonah Yahav a remoção imediata da exposição e garantir que eventos de incitação e ódio contra o Estado de Israel não ocorram lá”.

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