O deputado federal Filipe Barros, do PL do Paraná, criticou duramente a política externa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva durante uma entrevista ao programa Oeste com Elas. Em suas declarações, ele também abordou a atuação do Supremo Tribunal Federal e as tentativas de censura em redes sociais.
Na quinta-feira, 14 de agosto de 2025, Filipe Barros classificou a política internacional do governo Lula como “desastrosa”. Ele atribuiu a responsabilidade dessa situação ao chefe da Assessoria Especial da Presidência, Celso Amorim.
De acordo com informações de Revista Oeste, Barros afirmou: “De todos os aspectos negativos do governo Lula, talvez o pior seja a política internacional desastrosa encabeçada pelo ministro Celso Amorim”.
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Celso Amorim e Mauro Vieira, atual ministro das Relações Exteriores do Brasil, foram convocados para participar de audiências públicas na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Os requerimentos para essas audiências foram aprovados na quarta-feira, 13 de agosto de 2025.
Segundo o deputado, as sessões tratarão de temas como a aproximação do Brasil com grupos terroristas, incluindo o Hamas e o Hezbollah, e o distanciamento diplomático com Israel.
Filipe Barros também comentou sobre a Proposta de Emenda à Constituição que visa eliminar o foro privilegiado. Ele defende o fim completo desse benefício, argumentando que todos os políticos devem ser julgados por juízes de primeira instância.
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O deputado argumentou que o foro, que deveria ser um “privilégio”, tornou-se um problema ao colocar os parlamentares “nas mãos do STF, que se transformou numa Casa política”.
Barros reconheceu que sua posição diverge da de outros membros de sua bancada. Alguns colegas, segundo ele, defendem que o foro seja transferido para o Tribunal Regional Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça.
O deputado mencionou que, caso o Congresso não avance na votação da PEC, a oposição deve retomar a obstrução total das votações.
Interpelado sobre a polêmica envolvendo o vídeo do influenciador Felca sobre a “adultização infantil”, Filipe afirmou que o tema é “nobre”. No entanto, ele ressaltou que a direita denuncia a erotização de crianças há anos.
“A causa é nobre”, disse o deputado. “Entretanto, nós, da direita, denunciamos a erotização infantil há muito tempo. Quando Dilma Rousseff quis colocar ideologia de gênero nos planos estaduais e municipais, nós, em 2014, denunciamos que isso se tornaria um problema, pois ocasionaria, necessariamente, a erotização das crianças.”
Filipe defende o combate à pauta por meio de leis mais maduras. Ele cita, por exemplo, a proposta da castração química para estupradores. Por fim, o parlamentar argumentou que governistas e aliados devem utilizar o tema para justificar a regulamentação das redes sociais, ampliando práticas de “censura” na internet.
