Archeology museum / Israel National News / Reprodução

Em meio ao caos global, com protestos anti-Israel ganhando força após o massacre brutal do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, é essencial reafirmar os fundamentos do povo judeu e do nacionalismo judaico moderno. Esse momento destaca a crise moral no Ocidente, marcada por tumultos, ódio e violência contra judeus.

É crucial resistir à doutrinação esquerdista, à falsificação histórica, ao antissemitismo, à demonização do sionismo e à subjugação islâmica dhimmi. Aqui estão razões claras para justificar o apoio a Israel.

PUBLICIDADE

QUEM SÃO O POVO JUDEU?

1. A história antiga de quatro milênios do povo judeu inclui a verdade e a fé da Torá, um vasto legado legal, ético, científico e profético, coroado pela língua hebraica e pela aliança com a Terra de Israel, tudo de longevidade única como um tesouro judaico legado à humanidade.

O QUE DEFINE O POVO JUDEU?

PUBLICIDADE

2. O ethos judaico combina de forma única uma identidade nacional com uma missão universal, inspirada no modelo de Abraão, que foi o pai bíblico dos hebreus e o professor de amor e responsabilidade para todos os povos. Esse é o espírito e a inspiração judaica herdados até hoje.

O QUE O POVO JUDEU SUPORTOU?

3. Apesar do sofrimento judaico ao longo das eras – do gueto italiano, da Inquisição espanhola, dos pogroms russos e ucranianos, dos massacres muçulmanos, do Holocausto imposto pela Alemanha e da barbárie árabe palestina, não uma lista completa – a sobrevivência judaica demonstrou resiliência, orgulho e esperança pela eternidade do povo judeu.

QUAL É A NARRATIVA SIONISTA?

4. Após o longo exílio de sua pátria, dispersos e sem poder, mas forjados pela memória e determinação, os judeus sob a bandeira do sionismo se organizaram e mobilizaram para o retorno ao lar, reestabelecendo milagrosamente o Estado judeu de Israel em 1948.

O MUNDO ACEITOU O ESTADO JUDEU?

5. O movimento moderno de libertação nacional judaica obteve reconhecimento da comunidade internacional – da Liga das Nações em 1920 e das Nações Unidas em 1947 – legitimando a soberania política incondicional de Israel aos olhos das potências e nações do mundo.

QUAL FOI A RESPOSTA ÁRABE A ISRAEL?

6. Países árabes e muçulmanos violaram a soberania de Israel e desrespeitaram a Carta das Nações Unidas ao denegrir escandalosamente o Estado judeu, realizando assaltos agressivos ao longo das décadas, infiltrando suas fronteiras, assassinando seu povo, aterrorizando sua sociedade e ameaçando invadir, conquistar e destruir Israel com o propósito declarado de aniquilar os judeus e seu Estado. Nos anos recentes, Israel lidou com mísseis disparados do Líbano, do Irã e do Iêmen contra sua população civil; terrorismo na Judeia e Samaria, incluindo Jerusalém e Tel Aviv; e ameaças contra israelenses e instalações israelenses ao redor do mundo.

De acordo com o Israel National News, esses fatos destacam a persistência das ameaças existenciais.

QUAL É A SITUAÇÃO GEOESTRATÉGICA DE ISRAEL?

7. A largura do Estado de Israel em suas fronteiras pré-1967 era de meros 9 milhas do Mar Mediterrâneo (Netanya) para leste até Bat Hefer. São essas “fronteiras de Auschwitz”, nas palavras do ministro das Relações Exteriores de Israel, Abba Eban, que países exigem que Israel retorne para a pacificação e a chamada “solução de dois Estados”. A conquista da Judeia e Samaria (também conhecida como Cisjordânia) após a Guerra dos Seis Dias agora fornece a Israel, do mar ao Rio Jordão, uma largura implausível de 50 milhas.

COMO OS ÁRABES EM ISRAEL SE RELACIONAM COM O ESTADO?

8. Cidadãos árabes em Israel, desfrutando de direitos e oportunidades junto com cidadãos judeus, rejeitam em princípio a identidade judaica do Estado, evitam o serviço militar, mostram solidariedade com os inimigos de Israel e participam de atividades criminosas e ilegais muito além de sua proporção na população.

QUAL É A POSIÇÃO DO ISLÃ EM RELAÇÃO A ISRAEL?

9. A religião do Islã, desde sua fundação, dedica-se à guerra santa (jihad) como uma campanha permanente para converter, expulsar ou destruir os judeus, ordenando aos muçulmanos que desloquem os israelenses da chamada “Palestina” e garantam a superioridade e o domínio do Islã ao impor a Lei da Sharia como a vontade de Alá.

O QUE ISRAEL E OS POVOS MINORITÁRIOS COMPARTILHAM?

10. Israel é o bastião de inspiração e assistência para povos minoritários no Oriente Médio, como curdos, drusos, cabiles e cristãos. Seu desafio comum é enfrentar o Islã e os povos árabes como forças hegemônicas que sufocam o pluralismo e a diversidade no mapa etno-religioso regional. Israel ilumina seus céus escuros.

COMENTÁRIO

Mark Twain (1835-1910) celebrou a imortalidade do judeu, “exibindo nenhuma decadência e nenhum abrandamento de suas energias”. Winston Churchill (1874-1965) considerou os judeus “a raça mais formidável e notável”. Esses elogios, que caracterizam a nação start-up em ciência e tecnologia, medicina e agricultura, contrastam drasticamente com as duras realidades que afligiram os judeus e as ameaças existenciais e perigos que Israel enfrenta.

Um comentário especialmente perspicaz sobre a ameaça e suas ramificações veio em um ensaio de 1968 do autor Eric Hoffer (1902-1983), após Israel se livrar com sucesso do perigo traumático antes da guerra de junho de 1967: “Tenho um pressentimento… como vai com Israel, assim irá para todos nós. Se Israel perecer, o Holocausto estará sobre nós”. Essas palavras devem ressoar com força no Ocidente em 2025, data atual de 16 de outubro.

Em 1979, Hoffer ligou novamente o passado enquanto olhava profeticamente para o futuro: “Um mundo que não moveu um dedo quando [Adolf] Hitler estava eliminando seis milhões de judeus, homens, mulheres e crianças, agora diz que o Estado judeu de Israel não sobreviverá se não chegar a um acordo com os árabes [e muçulmanos]. Meu sentimento é que ninguém neste universo tem o direito e a competência para dizer a Israel o que deve fazer para sobreviver… É Israel que pode nos dizer o que fazer. Pode nos dizer [ao Ocidente] que não sobreviveremos se não cultivarmos e celebrarmos a coragem [e não] barganharmos com terroristas, cortejarmos inimigos e desprezarmos amigos… O mundo não sente vergonha quando trai judeus. É como se o destino tivesse colocado os judeus fora da comunidade da humanidade”.

Europeus e outros, em uma nova constelação política que lembra uma anterior, agora preparam o cenário para o assassinato do Estado judeu ao reconhecer e estabelecer um “Estado palestino”, que é linguagem codificada e plano de batalha para dobrar os judeus, quebrar suas costas e aniquilar etapa por etapa um Estado judeu indefensável e encolhido.

Uma Europa descristianizada ofereceria o cordeiro israelense sacrificial no altar da iluminação pagã. Simbolicamente, Roma sucumbindo a Meca abandonará Jerusalém sem um pingo de remorso.

ÚLTIMA PALAVRA

Qualquer ambição espúria e aquisitiva que motivou a Espanha colonialista a ir ao México, Portugal a Moçambique, Grã-Bretanha ao Quênia, França à Argélia e Holanda a Java – não é um mistério por que os judeus partiram e retornaram à Terra de Israel. Eles não eram colonialistas, eles se uniram à terra de seus ancestrais após vagar pelo globo.

Os filhos e filhas indígenas da Terra de Israel não são estrangeiros em uma terra estranha – ao contrário daqueles mencionados acima – mas os descendentes dos habitantes nativos hebreus-israelitas-judeus desde tempos imemoriais.

Dr. Mordechai Nisan é um professor aposentado de Estudos do Oriente Médio na Universidade Hebraica de Jerusalém. Seus livros mais recentes são Only Israel West of the River e The Crack-Up of the Israeli Left.

Icone Tag

Possui alguma informação importante para uma reportagem?

Seu conhecimento pode ser a peça-chave para uma matéria relevante. Envie sua contribuição agora mesmo e faça a diferença.

Enviar sugestão de pauta