Partidos de direita lideram as pesquisas nas três maiores economias da Europa: França, Alemanha e Reino Unido. Este é um marco para os movimentos nacionalistas e populistas no continente.
Na França, o partido Reagrupamento Nacional tem liderado as pesquisas de opinião consistentemente nos últimos doze meses. O candidato presidencial do Reagrupamento Nacional provavelmente venceria o primeiro turno das eleições. O partido é liderado por Jordan Bardella, que assumiu o comando após Marine Le Pen. O Reagrupamento Nacional já é o maior partido único na Assembleia Nacional da França.
No Reino Unido, o Reforma UK, partido recém-fundado e liderado por Nigel Farage, ultrapassou o Partido Trabalhista nas pesquisas nos últimos seis meses. Farage fundou o partido em parte por frustração com o Partido Conservador, que há um século disputa o controle do governo com o Partido Trabalhista. Farage lançou o Reforma após acusar os Conservadores de abandonarem seus eleitores.
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Na Alemanha, a Alternativa para a Alemanha (AfD) ultrapassou a União Democrata Cristã, partido centrista no poder.
Segundo o Daily Wire, a popularidade dos partidos de direita nestes países é impulsionada pela insatisfação com políticas de imigração frouxas e pela alta inflação. França, Alemanha e Reino Unido, como o resto da Europa, passaram por um período de alta inflação após gastos excessivos durante a pandemia, o que levou a um aumento agressivo dos preços. Muitos produtos estão agora muito mais caros do que há cinco anos. A Europa também ficou atrás dos Estados Unidos em crescimento econômico, o que poderia atenuar o impacto desses preços mais altos.
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Os governos dos “Três Grandes” também enfrentam crescente pressão popular devido a políticas de imigração permissivas.
Na França, os cidadãos reagiram contra o aumento da população muçulmana, que muitos veem como uma ameaça aos valores franceses. O slogan “Vamos bloquear tudo” tornou-se popular nas redes sociais na França como reação aos gastos insustentáveis, em parte com a imigração que traz pouco benefício direto para os cidadãos franceses, levando a medidas de austeridade.
Na Alemanha e no Reino Unido, ambos os países experimentaram ondas recordes de imigração nos últimos anos. A população nascida no exterior na Alemanha aumentou de 15% da população total em 2017 para 22% no ano passado.
O Reino Unido viu números brutos de imigração comparáveis ao aumento que sobrecarregou o sistema de imigração dos Estados Unidos sob a administração Biden no mesmo período. No entanto, ao contrário dos Estados Unidos, a população do Reino Unido é cerca de um quinto do tamanho da população dos Estados Unidos.
As políticas de imigração da Europa têm recebido atenção e críticas dos Estados Unidos, de figuras de alto perfil como Elon Musk a altos funcionários da Casa Branca.
Elon Musk, por exemplo, postou no X no domingo: “Um governo que coloca estrangeiros acima de seu próprio povo é, por definição, TRAIÇOEIRO e ILEGÍTIMO! O povo da Grã-Bretanha merece um governo que represente seus interesses, não os de organizações estrangeiras obscuras!
Musk também expressou apoio à AfD na Alemanha, enquanto a administração Trump criticou os funcionários europeus por restringirem a liberdade de expressão no continente, muitas vezes para evitar ofender populações estrangeiras que cresceram dentro de suas fronteiras, como na Alemanha e no Reino Unido.
