O vice-prefeito de Curitiba, Paulo Eduardo Martins, declarou em entrevista ao Arena Oeste na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, que a existência de vários pré-candidatos da direita para a Presidência em 2026 não é um obstáculo no momento atual para o grupo político.
De acordo com ele, o caminho natural é o de união. Ele afirmou que o processo vai resultar em um único candidato, destacando que ainda está em fase inicial de ajustes e que é comum haver mais de um interessado nessa etapa do calendário eleitoral.
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Conforme relatado por Revista Oeste, ao comentar sobre figuras específicas, Martins avaliou que Flávio Bolsonaro é uma opção muito viável, graças ao seu reconhecimento em todo o país. Ele observou que muitos eleitores que criticavam o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro rejeitavam mais o estilo de comunicação do que as políticas implementadas, e que candidatos com perfis diferentes poderiam reduzir essa rejeição.
Martins alertou, porém, que o atual presidente do Brasil Lula é o grande favorito no cenário presente e que o PT não pode ser menosprezado. Ele destacou a resiliência histórica do partido e recordou seu bom desempenho nas eleições de 2018, apesar dos escândalos e das prisões enfrentadas na época.
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No âmbito econômico, Martins relatou avanços no Paraná com medidas pró-mercado, incluindo a privatização da Copel e ações para agilizar a abertura de empresas em Curitiba. Ele mencionou que a cidade consegue registrar novas empresas em apenas duas horas e já eliminou a exigência de alvará para mais de mil tipos de atividades.
Ele apontou a escassez de mão de obra qualificada e descreveu iniciativas da prefeitura para integrar trabalhadores ao mercado, como mutirões de emprego, atendimentos em terminais de ônibus e cursos de capacitação. Martins contou que aborda pessoas diretamente para oferecer vagas e que parte dos desempregados lida com dependência química, o que complica a reinserção.
Martins criticou decisões do Judiciário brasileiro relacionadas à legislação trabalhista, afirmando que a reforma está sendo desmontada. Ele classificou o aumento no número de ações trabalhistas como uma tragédia e defendeu regras que responsabilizem quem inicia processos sem provas concretas.
No fim da entrevista, Martins expressou preocupação com o panorama político atual e admitiu sentir angústia com os rumos das instituições no Brasil. Para encerrar, ele fez um chamado ao público: que as pessoas mantenham o diálogo com familiares e evitem brigas por motivos políticos. Ele pediu que todos façam isso e orem.









