O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) anunciou na terça-feira que a Universidade George Washington (GWU) violou leis federais de direitos civis, acusando a instituição de ser “deliberadamente indiferente” ao antisemitismo no campus.
De acordo com o Israel National News, o DOJ alega que a universidade não tomou “ações significativas” para lidar com incidentes antissemitas, o que resultou em danos a estudantes e professores judeus. Em sua carta à escola, o departamento destacou que estudantes judeus se sentiram intimidados e temerosos durante um protesto pró-palestino realizado no campus na última primavera, com vários estudantes relatando casos de assédio e até agressão física por parte dos manifestantes.
O DOJ está agora exigindo “remediação imediata” da universidade, alertando que a falta de ação pode resultar na perda de financiamento federal.
“Todo estudante merece uma oportunidade igual de aprender em um ambiente livre de assédio e discriminação”, disse Harmeet Dhillon, Assistente do Procurador-Geral da Divisão de Direitos Civis do DOJ. “Universidades que toleram comportamentos antissemitas enfrentarão repercussões legais.”
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Essa medida segue uma ação semelhante durante a administração Trump, que retirou US$ 500 milhões em financiamento federal da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) após descobrir antisemitismo no campus. A administração atual está agora pressionando por uma multa de US$ 1 bilhão da UCLA, juntamente com outras penalidades, para restabelecer os fundos federais.
