Rami Glikstein, um educador israelense de 58 anos e palestrante das Forças de Defesa de Israel (FDI), sofreu uma agressão violenta em um incidente antissemita enquanto caminhava para o restaurante kosher “Mr. Broadway”, em Manhattan.
Glikstein estava visitando os Estados Unidos com sua família quando um homem se aproximou, apontou para sua kippah e exigiu: “Diga-me qual é a sua religião”. Ao tentar se afastar, o agressor jogou a kippah no chão, cuspiu nela e acertou um soco no rosto de Glikstein. Ele foi atendido em um hospital logo após o ocorrido.
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De acordo com o Israel National News, o cônsul-geral de Israel em Nova York, Ofir Akunis, conversou com Glikstein após o ataque e afirmou: “O ataque é um resultado direto do incitamento diário em todo o mundo, incluindo nos EUA, contra judeus e Israel”.
Akunis alertou que mentiras não controladas, libelos de sangue e apelos por outro massacre como o de 7 de outubro estão alimentando a violência. “Todos os líderes públicos dos EUA devem condenar imediatamente e com firmeza o ataque e os apelos à violência”, acrescentou.
O incidente ocorre em meio a um aumento acentuado do antissemitismo na cidade de Nova York e em todo os Estados Unidos, após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
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Um relatório divulgado pelo Departamento de Polícia de Nova York em janeiro passado indicou que os crimes de ódio antissemitas na cidade de Nova York subiram 7% de 2023 para 2024.









