A companhia de ônibus Egged, de Israel, lançou um novo aplicativo de viagens nesta semana, permitindo que os usuários carreguem e validem cartões de transporte. Essa iniciativa marca a primeira entrada digital da empresa no mercado de aplicativos.
No entanto, uma análise realizada pela organização de direitos humanos B’Tsalmo, de Israel, revelou que o app rotula áreas em Judeia e Samaria como “Cisjordânia”.
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Em resposta, o CEO da organização, Shai Glick, enviou uma carta à empresa na manhã de segunda-feira, exigindo a correção da terminologia.
Glick elogiou a nova iniciativa digital da companhia, mas afirmou que o uso do termo “Cisjordânia” em vez de “Judeia e Samaria” representa um erro fundamental, tanto histórico quanto em termos de sentimento público. Ele acrescentou que a maioria dos cidadãos israelenses vê comunidades como Shiloh, Beit El e Hebron como inseparáveis da identidade histórica do Estado.
A carta destacou que o termo “Judeia e Samaria” é reconhecido na legislação israelense e tem ganhado espaço no discurso internacional atualizado, incluindo nos Estados Unidos. Glick também citou uma diretiva do chefe entrante do Shin Bet (ISA), David Zini, que ordenou o uso oficial da terminologia “Judeia e Samaria” em sua organização.
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Ele ainda observou que a Egged opera nessas áreas há décadas, apoiando os residentes mesmo em tempos de crise e pagando um preço em ataques terroristas, incluindo o atentado mortal na cidade de Emanuel.
De acordo com o Israel National News, a Egged não respondeu ao relatório.
A HopOn, desenvolvedora do aplicativo, declarou: “Os mapas no app são baseados nos serviços do Google Maps e não são criados ou mantidos por nós. Os nomes das regiões aparecem como definidos em sistemas globais. Nosso objetivo é fornecer aos usuários informações precisas e atualizadas apenas para fins de navegação e localização”.