Gadi Eisenkot, presidente do partido Yashar!, participou no domingo do evento “Uma Nação, Uma Sucá”, realizado no Museu de Israel, em Jerusalém. A sucá foi erguida em memória de seu filho, Gal Meir Eisenkot, e de Eyal Meir Berkowitz, ambos caídos durante operações para localizar reféns na Guerra Espadas de Ferro.
Esse evento comovente foi planejado há mais de um mês e meio, e Eisenkot destacou o grande simbolismo de ocorrer no dia em que vinte reféns vivos estão retornando, junto com a esperança de que todos os caídos sejam logo trazidos para sepultamento em Israel.
De acordo com o Israel National News, Eisenkot afirmou que a missão na qual Gal e Eyal caíram visava trazer os reféns de volta para casa.
PUBLICIDADE
Sobre o acordo de reféns, ele o descreveu como um dilema e um desafio, mas feito a partir de uma posição de força. A força de Israel reside na capacidade de fazer o que é certo, mesmo a um alto custo, compreendendo que isso é o dever do Estado para com seus cidadãos e essencial para a resiliência da nação por gerações.
Eisenkot acrescentou que, mesmo se alguns acharem o acordo perturbador, ele acredita que os soldados entenderam a importância da missão. Haverá tempo para derrotar o Hamas.
O sentimento atual deve ser de unidade em torno do retorno dos reféns, continuou ele. Essa era a missão pela qual Eyal Berkowitz e seu filho Gal deram suas vidas. Eles a empreenderam sabendo que era um imperativo moral, ao lado do objetivo de derrotar o inimigo brutal que atacou em 7 de outubro.
Em relação à lista de terroristas a serem libertados, Eisenkot disse que, ao ver os nomes, soube exatamente quem eram. São assassinos vis. Como comandante da Divisão de Judeia e Samaria e depois como Chefe do Estado-Maior, ele supervisionou operações para capturar ou eliminar seus cúmplices. Apesar do preço pesado, e ele entende as famílias, esse é um preço justo para nós.
PUBLICIDADE
Ele concluiu que está convencido de que, desse momento difícil, emergirá uma sociedade mais forte, capaz de enfrentar desafios futuros e reconciliar força com o compromisso moral de retornar tanto os cidadãos quanto os caídos.