O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, abordou recentemente a campanha liderada pela França para promover o reconhecimento de um Estado palestino. Em entrevista à rádio 103FM, Danon destacou a colaboração diária com os Estados Unidos, afirmando que ambos os países trabalham juntos para coordenar posições e têm observado posturas fortes dos americanos em questões como UNIFIL e a recusa em conceder vistos à delegação palestina. Ele também elogiou o Secretário de Estado dos EUA, Rubio, por sua liderança nesse assunto.
Danon enfatizou que a decisão sobre como Israel responderá a essas ações unilaterais cabe ao próprio país. Ele advertiu representantes, incluindo os franceses, a não pensarem que podem agir contra Israel agora e esperar serem bem-vindos em futuras iniciativas ou negociações. “Lembraremos quem escolhe agir unilateralmente contra nós, e eles não terão papel no que virá a seguir. Todos querem estar envolvidos na reabilitação e no planejamento futuro de Gaza, mas aqueles que agem contra Israel de forma descoordenada não devem esperar cooperação depois”, disse Danon.
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Conforme relatado por Israel National News, apesar das crescentes pressões, Danon reconheceu que Israel ainda conta com amigos dentro da União Europeia que estão bloqueando esses esforços. Ele mencionou que representantes da Irlanda, Noruega e Espanha apresentam novas ideias semanalmente para restringir Israel e prejudicá-lo, mas principalmente os estados da Europa Oriental estão impedindo tais movimentos, merecendo gratidão e apreço de Israel.
Questionado sobre a preocupação com um “tsunami” diplomático, Danon respondeu que a batalha não é fácil, mas ele prefere a situação atual, onde Israel é forte e decisivo, determinando quando entrar em Gaza e quando não, em comparação com a situação em 8 de outubro de 2023. “Eu prefiro enfrentar críticas internacionais do que pena, quando o mundo só sentia pena de nós”, concluiu.