Os enviados dos Estados Unidos, Steve Witkoff e Jared Kushner, não deixarão o Egito sem um acordo que garanta a libertação dos 48 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza.
De acordo com o Israel National News, o correspondente Barak Ravid, do Axios, reportou isso citando oficiais seniores da administração Trump.
O presidente dos EUA, Donald Trump, realizou uma reunião com Witkoff, Kushner e altos oficiais de segurança nacional nesta terça-feira, 07 de outubro de 2025, antes da partida da dupla para negociações de cessar-fogo no Egito. Os oficiais da administração demonstraram otimismo sobre as chances de um acordo.
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Um oficial americano elogiou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e afirmou que o progresso diplomático recente foi possível graças à pressão militar de Israel sobre o Hamas.
“Bibi fez um excelente trabalho. A pressão militar foi crucial para tornar o Hamas mais pragmático. Mas agora Bibi deve entender que é hora de um acordo”, declarou o oficial.
Esse elogio ao premiê israelense contrasta com a forma como Netanyahu foi descrito por oficiais da administração Trump que falaram com Ravid na semana passada, alegando que Netanyahu precisou ser pressionado para aceitar o plano de paz que o presidente Trump revelou na semana anterior.
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Mais cedo nesta terça-feira, 07 de outubro de 2025, o presidente Trump afirmou que “estamos muito perto de fazer um acordo no Oriente Médio que trará paz ao Oriente Médio”.
“Acho que há uma possibilidade de termos paz no Oriente Médio, algo até além da situação em Gaza. Queremos a libertação dos reféns imediatamente”, disse ele durante uma conferência de imprensa no Salão Oval com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney.
“Então nossa equipe está lá agora. Outra equipe acabou de partir, e literalmente todos os outros países do mundo apoiaram o plano”, acrescentou, referindo-se à partida do enviado especial Steve Witkoff e de Jared Kushner para as negociações de cessar-fogo no Egito. “Há uma chance real de que possamos fazer algo”.