A equipe do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, considerou a possibilidade de colocá-lo em uma cadeira de rodas caso ele fosse reeleito em 2024, segundo revela o livro “Original Sin”.
De acordo com o Daily Wire, o livro, escrito pelo âncora da CNN Jake Tapper e pelo repórter do Axios, Alex Thompson, alega que as informações fornecidas ao povo americano sobre a condição física do então presidente Biden frequentemente conflitavam com as avaliações de seu médico pessoal.
A deterioração física de Biden, mais evidente em sua maneira hesitante de andar, havia se tornado tão grave que houve discussões internas sobre colocá-lo em uma cadeira de rodas, mas isso só poderia ser feito após a eleição, escreveram Tapper e Thompson.
O médico de Biden sugeriu que uma cadeira de rodas poderia ser necessária, especialmente se o presidente viesse a cair em algum momento, pois sua idade e condição poderiam prolongar a recuperação.
Dado a idade de Biden, seu médico Kevin O’Connor também mencionou privadamente que, se ele tivesse outra queda grave, uma cadeira de rodas poderia ser necessária para uma recuperação que poderia ser difícil.
A equipe de Biden demonstrou preocupação com a possibilidade de ele cair e tomou precauções, como usar a escada mais curta do Air Force One e fazer com que o presidente usasse sapatos projetados para melhor estabilidade.
No entanto, segundo o livro, O’Connor frequentemente sentia que os assessores de Biden não estavam fazendo o suficiente para garantir que ele tomasse as precauções adequadas e tivesse descanso suficiente.
O’Connor chegou a comentar, em tom de brincadeira, que os membros da equipe de Biden estavam tentando matá-lo, enquanto ele tentava mantê-lo vivo, conforme relatado pelo Axios.
Outro exemplo do conflito entre O’Connor e a equipe de Biden foi o episódio de uma queda em 2020, quando Biden fraturou o pé. Após o presidente usar uma bota ortopédica por mais de dois meses, O’Connor anunciou que “ambas as pequenas fraturas de seu pé estão completamente curadas” e que “esta lesão foi curada conforme esperado”.
No entanto, ao longo de 2024, à medida que críticos notavam cada vez mais a maneira desajeitada de andar do presidente, os assessores alegaram que sua maneira hesitante de andar resultava de uma lesão antiga.