No sábado à noite, o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu a um artigo do New York Times intitulado “Como Netanyahu Prolongou a Guerra em Gaza para Permanecer no Poder”. A resposta refutou as alegações e criticou duramente a publicação por difamar Israel.
De acordo com informações de Israel National News, o escritório de Netanyahu afirmou que o artigo do NYT de 11 de julho de 2025 reutiliza alegações há muito desacreditadas por opositores políticos do primeiro-ministro. “Ele difama Israel, seu povo corajoso e seus soldados, além de seu primeiro-ministro”, declarou o escritório.
As decisões estratégicas tomadas pelo primeiro-ministro Netanyahu e seu gabinete levaram Israel a um dos maiores retornos militares da história. A liderança de Netanyahu resultou na detonação secreta de pagers do Hezbollah, na destruição de seus estoques de mísseis, na destruição dos armamentos de Assad, na eliminação de líderes terroristas do Hamas e do Hezbollah e, acima de tudo, na ação decisiva contra os programas nucleares e de mísseis balísticos do Irã, que visavam aniquilar Israel.
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Contrariamente às alegações do artigo, o primeiro-ministro Netanyahu não foi um mero espectador dessas conquistas, mas liderou-as vigorosamente, muitas vezes contra fortes reservas de altos funcionários de segurança que o pressionaram a ceder às exigências do Hamas e encerrar prematuramente a guerra. Se ele tivesse feito isso, o Hamas, o Hezbollah, o regime de Assad e os programas nucleares e de mísseis do Irã ainda estariam intactos hoje.
A declaração enfatizou que esses altos funcionários, cujos apoiadores politicamente motivados e anônimos são amplamente citados ao longo do artigo, foram substituídos desde então. O mais graduado entre eles disse no início da guerra que Israel provavelmente não veria nenhum dos reféns vivos.
Netanyahu discordou. Sua política de aplicar pressão militar e diplomática sobre o Hamas já garantiu o retorno de 205 reféns de um total de 255. Netanyahu está comprometido em trazer todos de volta.
Contrário às alegações do artigo, não houve um acordo viável no ano passado que Netanyahu tenha recusado. O Hamas continuou insistindo que Israel deixasse Gaza, permitindo que o grupo se reagrupasse, rearmasse e ameaçasse a segurança de Israel repetidamente.
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A recusa de Netanyahu em aceitar essas condições impossíveis, contra o conselho de altos funcionários, baseou-se em uma divergência de política e não em considerações de coalizão. Quando o primeiro-ministro conseguiu acordos para a libertação de reféns que considerava aceitáveis, ele os implementou, mesmo quando seus parceiros de coalizão votaram contra e deixaram o governo.
Netanyahu nunca esteve preocupado com sua sobrevivência política, mas com a sobrevivência de seu país. Ele está cumprindo sua missão de vida: garantir o futuro do único e único estado judeu.
No artigo, publicado mais cedo no sábado, a revista The New York Times alegou que Netanyahu intencionalmente prolongou o conflito em Gaza para manter o poder político. Afirmando basear-se em mais de 110 entrevistas com altos funcionários israelenses e diplomatas estrangeiros, o relatório detalha como, em abril de 2024, uma proposta de cessar-fogo de seis semanas estava sobre a mesa, mas foi rejeitada. Durante uma reunião do gabinete de segurança, Netanyahu supostamente instruiu seus conselheiros a não discutirem publicamente o plano de cessar-fogo. A investigação retrata um líder que prioriza a sobrevivência política pessoal sobre possíveis negociações de paz.