Em resposta à decisão de Israel de proibir a entrada de dois ministros espanhóis no país, a Espanha anunciou, em 2023, que vetaria a entrada do Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir (Otzma Yehudit), e do Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich (Religiosos Sionistas). A medida foi uma retaliação direta à ação de Israel.
O Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmou que o governo espanhol não teme represálias de Israel. “Quanto a medidas de represália, o governo espanhol não teme nada. Essas ações não são contra Israel, mas sim em prol da paz e dos direitos humanos”, declarou Albares.
Em 2023, Albares ordenou o retorno do embaixador espanhol em Israel para consultas após o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, classificar as políticas da Espanha contra Israel como “hostis e antissemitas”.
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De acordo com informações de Israel National News, Sa’ar anunciou que a Vice-Primeira-Ministra da Espanha, Yolanda Díaz, e a Ministra da Juventude e Crianças, Sira Rego, seriam proibidas de entrar em Israel. Essa decisão veio após uma série de comentários feitos pelas duas ministras, que, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, “levaram o governo espanhol a desviar-se de uma política de relações diplomáticas com Israel em favor de duras condenações de suas políticas”.
O Primeiro-Ministro da Espanha, Pedro Sánchez, também fez comentários ferozes contra Israel em 2023 durante um discurso em que anunciou um embargo de armas contra Israel. Sánchez acusou Israel de “exterminar um povo indefeso” ao alvejar hospitais e “matar meninos e meninas inocentes de fome”.
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O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Sa’ar, rejeitou veementemente as acusações, declarando: “O governo da Espanha está liderando uma linha anti-israelense hostil, com uma retórica selvagem impregnada de ódio. A tentativa da administração corrupta de Sánchez de desviar a atenção de escândalos graves de corrupção através de um ataque contínuo anti-Israel e antissemita é transparente.
