Um estudo recente refuta as alegações de que Israel cometeu genocídio em Gaza após o massacre perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. O relatório argumenta que as acusações de fome, bombardeios indiscriminados e assassinatos deliberados de civis carecem de evidências verificáveis.
Segundo o Fox News, o relatório foi elaborado por pesquisadores do Begin-Sadat Center for Strategic Studies da Universidade Bar-Ilan e intitulado “Debunking the Genocide Allegations: A Reexamination of the Israel-Hamas War” (2023-2025). O estudo afirma que a narrativa de genocídio foi impulsionada por dados falhos, fontes não críticas e um sistema humanitário vulnerável à manipulação.
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Uma das principais acusações de genocídio é a alegação de que Israel deliberadamente causou fome na população de Gaza. O estudo argumenta que “as alegações de fome antes de 2 de março de 2025 foram baseadas em dados errôneos, citações circulares e uma falha em revisar criticamente as fontes”. Enquanto funcionários da ONU e grupos de direitos humanos mantinham que eram necessários 500 caminhões por dia para prevenir a fome, dados pré-guerra da ONU mostram que Gaza recebia uma média de 292 caminhões diários em 2022, dos quais apenas 73 transportavam alimentos.
O Chefe do Estado-Maior, Tenente-General Eyal Zamir, realizou uma visita de campo na Faixa de Gaza. O coautor do relatório, Danny Orbach, afirmou ao Fox News Digital que “isso foi completamente adequado para atender à demanda”.
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O estudo também indica que Israel superou regularmente a oferta de alimentos necessária durante a guerra, com uma média de mais de 100 caminhões por dia até março de 2025. Durante um acordo de cessar-fogo por reféns, esse número subiu para cerca de 600 caminhões diários.
Orbach também comentou que “a ideia de que o Hamas não confiscou a ajuda é absurda. Em todos os conflitos, grupos armados tomam a maior parte dos suprimentos humanitários. Temos documentos e testemunhos provando que o Hamas fez isso”.
O relatório argumenta que as alegações de genocídio se espalharam através do que Orbach chamou de “funil invertido de informação”. Jornalistas e trabalhadores humanitários em Gaza frequentemente dependiam de tradutores e facilitadores ligados ao Hamas, cujas contas foram filtradas para relatórios da ONU, mídia mainstream e plataformas online.
A pessoa média no Ocidente vê dezenas de relatórios sobre crimes israelenses e assume que devem ser verdadeiros. Mas todos eles remontam a um punhado de fontes afiliadas ao Hamas”, disse Orbach.
Outro fator é o “viés humanitário” – a tendência de exagerar as condições para motivar a ação. “Organizações alertam sobre a fome antes que ela aconteça, baseando-se em fatos duvidosos para mudar a realidade. Questionar torna-se um ato imoral”, afirmou Orbach.
A alegação de genocídio também se baseia na afirmação de que Israel intencionalmente alvejou civis, mas o estudo reconhece as mortes de civis, embora não encontre evidências de uma política sistemática de massacre.
Orbach citou dados da BBC mostrando que, entre maio de 2024 e janeiro de 2025, 550 pessoas foram mortas em zonas designadas como seguras – apenas 2,1% a 3,5% do total de vítimas, mesmo que metade da população de Gaza estivesse concentrada lá durante grande parte do período.
Isso indica que as zonas eram relativamente seguras, apesar do Hamas usá-las para lançar foguetes”, afirmou Orbach.