O governo dos EUA anunciou que boicotou uma conferência da ONU realizada na segunda-feira, que promovia a solução de dois estados para o conflito israelo-palestino. A administração Trump classificou o evento como uma “armação publicitária” e um “insulto”.
Segundo o Daily Wire, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, declarou em comunicado que “esta semana, a ONU sediará uma conferência improdutiva e mal programada sobre a solução de dois estados em Nova York”. Ela criticou a iniciativa, afirmando que “é uma armação publicitária que ocorre no meio de esforços diplomáticos delicados para acabar com o conflito”.
Bruce também expressou preocupação de que a conferência “prolongará a guerra, encorajará o Hamas e recompensará sua obstrução, minando os esforços reais para alcançar a paz”. Em vez de participar, ela afirmou que os Estados Unidos continuarão a liderar os esforços para encerrar os combates e alcançar uma paz duradoura.
A porta-voz ressaltou que o foco dos EUA “permanece na diplomacia séria: não em conferências encenadas para fabricar a aparência de relevância”.
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O boicote ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, chamar a atenção para o que ele descreveu como “fome real” em Gaza. Em 28 de julho de 2025, Trump declarou: “Vamos ajudar com a comida… Também vamos garantir que não haja barreiras impedindo as pessoas… Podemos salvar muitas pessoas. Isso é fome real. Eu vejo isso, e você não pode fingir isso”.
Bruce também criticou o presidente da França, Emmanuel Macron, por anunciar que a França reconhecerá formalmente um Estado palestino em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU. Ela afirmou que tal movimento foi “acolhido pelo Hamas” e que anúncios desse tipo obstruem as negociações de cessar-fogo e prejudicam os esforços diplomáticos para acabar com a guerra em Gaza.









