AFP via Getty Images / Daily Wire / Reprodução

Os Estados Unidos aumentaram em duas vezes a recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na última quinta-feira, oferecendo agora US$ 50 milhões. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, anunciou a nova recompensa em um comunicado em vídeo, destacando as ligações de Maduro com cartéis de drogas e classificando o ditador sul-americano como uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

De acordo com o Daily Wire, Bondi afirmou que “Maduro utiliza organizações terroristas estrangeiras como TDA, Sinaloa e Cartel do Sol para trazer drogas mortais e violência para o nosso país. Até o momento, a DEA apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus associados, com quase sete toneladas diretamente vinculadas a Maduro.

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A DOJ apreendeu mais de US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro, incluindo dois jatos particulares, nove veículos e mais”, acrescentou ela. “No entanto, o reinado de terror de Maduro continua. Ele é um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à nossa segurança nacional.

O anúncio foi feito através de uma postagem no Twitter pela procuradora-geral Pamela Bondi: “Hoje, o @TheJusticeDept e o @StateDept estão anunciando uma recompensa de US$ 50 MILHÕES por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro.

A recompensa dos EUA por Maduro já havia sido aumentada em janeiro, quando a administração Biden a elevou para US$ 25 milhões. O aumento ocorreu após os EUA acusarem Maduro de reivindicar vitória em uma eleição fraudulenta no ano passado. Os Estados Unidos não reconhecem Maduro como o líder legítimo da Venezuela desde 2019, após o ditador reivindicar vitória na “altamente fraudulenta eleição presidencial de 2018”, de acordo com o Departamento de Justiça.

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A primeira recompensa pelo ditador foi estabelecida em 2020, com um valor de US$ 15 milhões. Durante seu primeiro mandato, o presidente dos EUA, Donald Trump, começou a aumentar a pressão sobre Maduro. Uma das últimas ações de Trump em seu primeiro mandato foi impor sanções abrangentes a ativos e pessoas suspeitas de ajudar a empresa estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, a comercializar seu combustível.

A economia da Venezuela entrou em colapso sob o regime de Maduro, com milhões de residentes fugindo do país. O regime tem se mantido à tona quase inteiramente graças à indústria petrolífera do país, que possui as maiores reservas de petróleo comprovadas do mundo.

No início deste ano, Trump reverteu uma decisão de cancelar a licença da Venezuela para trabalhar com a Chevron para exportar petróleo para os Estados Unidos. A Chevron obteve pela primeira vez a licença para operar na Venezuela em 2022, e Trump cancelou essa licença em fevereiro. O presidente renovou a licença em julho, supostamente como parte de uma troca de prisioneiros que resultou no retorno de 10 reféns americanos dos EUA da Venezuela.

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