Na última sexta-feira, os governos dos EUA e de Israel anunciaram a execução bem-sucedida de operações de contraterrorismo que resultaram na morte de líderes de grupos terroristas do ISIS e do Hezbollah.
Forças do Comando Central dos EUA (CENTCOM) realizaram uma operação em al-Bab, na província de Aleppo, na Síria, onde mataram o líder sênior do ISIS, Dhiya’ Zawba Muslih al-Hardani, e seus dois filhos adultos, que também tinham ligações com a organização terrorista. De acordo com o Fox News, três mulheres e três crianças que estavam no alvo da operação saíram ilesas.
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Esses indivíduos do ISIS representavam uma ameaça às forças dos EUA e da Coalizão, bem como ao novo governo sírio”, declarou o CENTCOM em comunicado.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização baseada no Reino Unido, descreveu a operação como a primeira do seu tipo. A organização também afirmou que tropas terrestres de unidades especiais apoiadas pelas Forças Democráticas Sírias (SDF) e forças especiais de Damasco participaram da operação, embora o envolvimento delas não tenha podido ser confirmado.
O comandante do CENTCOM, General Michael Erik Kurilla, prometeu que as forças dos EUA continuariam a perseguir implacavelmente os terroristas do ISIS. “Os terroristas do ISIS não estão seguros onde dormem, onde operam e onde se escondem”, disse Kurilla. “Junto com nossos parceiros e aliados, o Comando Central dos EUA está comprometido com a derrota duradoura dos terroristas do ISIS que ameaçam a região, nossos aliados e nossa pátria.
Por outro lado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que suas tropas mataram Ali Mohammad Hassan Qoutan, que atuava como oficial de pessoal do setor Bint Jbeil do Hezbollah. Segundo a IDF, Qoutan estava envolvido em esforços para reconstruir a organização, que sofreu um duro golpe quando Israel matou seu líder, Hassan Nasrallah, em setembro de 2024.
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As atividades do terrorista constituem uma violação flagrante dos entendimentos entre Israel e o Líbano”, escreveu a IDF em um comunicado.
Recentemente, Israel concluiu uma guerra de 12 dias com o Irã, enquanto simultaneamente combatia o Hamas em Gaza, em um conflito que vem ocorrendo desde os brutais ataques de 7 de outubro de 2023.
