Ma'ayan Toaf/GPO / Israel National News / Reprodução

O presidente de Israel, Isaac Herzog, recebeu o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Mike Waltz, na Residência Presidencial em Jerusalém, em 10 de dezembro de 2025. A reunião contou com a presença do embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.

As discussões se concentraram nos esforços diplomáticos em torno da Resolução 2803 do Conselho de Segurança da ONU e no Plano de Paz do presidente dos EUA, Donald Trump, além da demanda contínua pelo retorno do sargento Ran Gvili, o último refém ainda mantido em Gaza.

Durante o encontro, Herzog agradeceu a Waltz pelo que descreveu como o papel fundamental do embaixador na aprovação da resolução no mês passado. Ele enfatizou que a implementação deve avançar rapidamente para impedir que forças desestabilizadoras na região explorem atrasos.

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“Senhor embaixador, estamos muito felizes por você estar aqui”, disse Herzog a Waltz, destacando a importância da primeira visita oficial dele a Israel desde que assumiu o cargo. Ele elogiou a resolução como “histórica” e afirmou que ela estabelece um “marco para o Dia Seguinte”, refletindo o que chamou de grande visão do presidente Trump.

Herzog alertou que ameaças regionais, como o Irã e seus proxies, estão tentando se reagrupar, sublinhando a necessidade de manter o ímpeto.

O presidente destacou o papel de Israel no que ele chamou de “fronteira da civilização”, enfatizando o alto preço pago desde 7 de outubro e a importância de garantir que o mundo compreenda o significado estratégico de Israel.

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Ele também mencionou a campanha internacional liderada por sua esposa para abordar a violência sexual perpetrada em 7 de outubro, pedindo a Waltz que mantenha o tema na frente de sua agenda.

De acordo com o Israel National News, o embaixador Waltz, em resposta, descreveu o plano de 20 pontos do presidente Trump como “absolutamente histórico” e observou que seu endosso pelo Conselho de Segurança da ONU, por uma votação de 13 a 0, veio acompanhado de apoio público de nações árabes e de maioria muçulmana, além da aceitação pela Autoridade Palestina.

Ele creditou o presidente Trump, o secretário Rubio e os enviados Witkoff e Kushner pelo que chamou de esforço amplo da equipe.

Waltz afirmou que a resolução fornece um quadro concreto para avançar, incluindo o estabelecimento de uma autoridade palestina tecnocrática para restaurar serviços essenciais em Gaza, um mecanismo de financiamento e uma força de estabilização internacional.

Ele reiterou a posição do presidente Trump de que “o Hamas tem que sair”, enfatizando que os Estados Unidos estão determinados a acabar com o que descreveu como um recorrente “ciclo de loucura”, no qual o Hamas sobrevive e se reconstrói.

“Uma das muitas razões pelas quais estou aqui”, disse Waltz, “é para ver isso implementado”.

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