Fox News / Reprodução

Em 24 de fevereiro de 2025, os Estados Unidos rejeitaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo imediato entre Israel e Hamas, mantendo seu apoio a Jerusalém. A resolução foi apoiada por França, Reino Unido, Rússia e China, recebendo 14 votos a favor e um voto contra, o que resultou na não adoção pelo conselho.

De acordo com informações de Fox News, a encarregada de negócios dos EUA, Dorothy Shea, declarou que é inexplicável que muitos membros do conselho ainda se recusem a reconhecer que o Hamas poderia encerrar o conflito imediatamente se se rendesse e depusesse suas armas. Ela também afirmou que é inconcebível que a ONU ainda não tenha classificado e sancionado o Hamas como uma organização terrorista.

Em suas declarações, Shea também mencionou que o Conselho de Segurança não poderia “premiar a intransigência do Hamas” após o grupo terrorista rejeitar várias propostas de cessar-fogo.

PUBLICIDADE

A resolução não condenou o Hamas, apenas incluía uma exigência para que as organizações terroristas em Gaza libertassem os 58 reféns restantes.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, agradeceu aos Estados Unidos por votarem contra a resolução. “Agradecemos aos Estados Unidos por estarem do lado certo. Por estarem do lado da verdade, da justiça e da clareza moral. Obrigado por se recusarem a abandonar os reféns e por se recusarem a legitimar as mentiras desta resolução”, disse Danon em um comunicado.

A embaixadora do Reino Unido na ONU, Barbara Woodward, defendeu a decisão de seu país de votar a favor da resolução, afirmando que “a situação intolerável em Gaza precisa acabar”. Ela disse que o Reino Unido está comprometido em encontrar uma solução pacífica para o conflito.

Icone Tag