Reuters, Andrew Kelly / Israel National News / Reprodução

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu na quinta-feira para votar uma resolução proposta pela Argélia sobre Gaza. O texto exigia um cessar-fogo imediato e incondicional, sem condenar o Hamas, sem demandar a libertação imediata e incondicional dos reféns, e ao mesmo tempo pedia o fim das restrições à entrada de ajuda humanitária.

A proposta obteve o apoio de 14 Estados-membros, mas os Estados Unidos vetaram sua aprovação.

Morgan Ortagus, conselheira da Missão dos EUA na ONU, declarou: “A oposição dos EUA a esta resolução não surpreende. Ela falha em condenar o Hamas ou reconhecer o direito de Israel de se defender, e legitima erroneamente narrativas falsas que beneficiam o Hamas, as quais infelizmente ganharam espaço neste Conselho… Gaza tem necessidades humanitárias por causa do Hamas, porque a comunidade internacional fechou os olhos para o uso real de bilhões em ajuda fornecida.”

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De acordo com o Israel National News, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, condenou a resolução, afirmando: “Para alguns membros do Conselho, isso é uma performance. Para Israel, é uma realidade diária. A proposta foi apresentada sem condenação ao Hamas, sem condenação ao massacre de 7 de outubro e sem demanda para que o Hamas se desarme. Isso não é diplomacia, é rendição.”

O embaixador acrescentou: “Aqueles que realmente se importam com o futuro de Gaza devem trabalhar para remover o Hamas de Gaza. Enquanto os reféns estiverem detidos por essa organização terrorista brutal, não há e não haverá cessar-fogo. Israel continuará aplicando pressão militar até que todos os reféns sejam devolvidos.

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