Daily Wire / Reprodução

Em depoimento a investigadores do Congresso na quinta-feira, Mike Donilon, ex-assessor político do ex-presidente dos EUA Joe Biden, revelou que recebeu US$ 4 milhões por seu trabalho na campanha de reeleição de Biden em 2024. Além disso, Donilon teria recebido um adicional de US$ 4 milhões caso Biden vencesse a eleição.

De acordo com o Daily Wire, a notícia mostra que Donilon tinha um incentivo financeiro para incentivar Biden a concorrer novamente e permanecer na disputa, apesar das dúvidas sobre a aptidão cognitiva do presidente octogenário e sua capacidade de liderar por mais quatro anos.

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Donilon foi entrevistado durante a investigação do Comitê de Supervisão da Câmara, liderado pelo GOP, sobre a aptidão de Biden para o cargo. Ele afirmou ao comitê que Biden “continuou a se tornar mais forte e sábio como líder por ser testado por alguns dos desafios mais difíceis que qualquer presidente já enfrentou”, de acordo com uma cópia da declaração de abertura obtida por Axios.

Donilon acreditava que a nação havia reagido de forma exagerada ao desempenho de Biden em um debate, quando ambos os lados o ridicularizaram por parecer desorientado. Menos de um mês depois, Biden desistiu da corrida.

O pagamento de US$ 4 milhões de Donilon foi relatado pela primeira vez no livro “Original Sin”, co-escrito pelo repórter do Axios, Alex Thompson. A possibilidade de um bônus de US$ 4 milhões caso Biden vencesse não havia sido relatada anteriormente. Segundo o livro, Donilon deixou a Casa Branca para trabalhar na campanha de reeleição no início de 2024 e insistiu no acordo milionário. O livro também afirma que a presidente da campanha de Biden, Jen O’Malley Dillon, recebeu US$ 300.000, apesar de ter começado na campanha ao mesmo tempo que Donilon.

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Donilon trabalhou para Biden por décadas, conforme relatado pelo Axios. Outros assessores de Biden sugeriram que Donilon levou a campanha ao desastre devido ao seu interesse próprio e afeto pelo ex-presidente, segundo a publicação. Axios disse que tanto Donilon quanto seu porta-voz se recusaram a comentar.

Original Sin” relatou que o médico de Biden, Kevin O’Connor, acreditava que os assessores do presidente não estavam fazendo o suficiente para cuidar de Biden. Ele se recusou a responder quando interrogado pelo Comitê de Supervisão sobre o estado mental de Biden.

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