Em um relatório congressional divulgado na quarta-feira, foi revelado que o ex-diretor da CIA dos EUA, John Brennan, ignorou alertas de membros veteranos da comunidade de inteligência para avançar com um relatório “substandard” que se alinhava à narrativa escolhida. O relatório em questão apoiava a afirmação de Brennan de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, queria que o presidente Donald Trump vencesse a eleição de 2016, reforçando assim as alegações de que Trump e sua futura administração teriam participado de “conluio” antes da eleição.
Segundo o Daily Wire, Brennan não estava sozinho em seus esforços para turvar a inteligência legítima com alegações infundadas e inteligência de baixa qualidade, se isso servisse a um propósito político. A Diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, compilou e divulgou evidências nos últimos dias que corroboram essas informações.
Os achados do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA revelaram que a CIA em 2020 tinha “inteligência de que o Sr. Putin pode ter favorecido uma vitória da Sra. Clinton” e intencionalmente suprimiu essa informação, optando por vincular o Sr. Trump ao Sr. Putin. O relatório também afirmou que informações “fabricadas” do Dossiê Steele — inicialmente financiado pela campanha da ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton — foram incluídas em relatórios oficiais, apesar das objeções de oficiais de inteligência veteranos que argumentaram que o dossiê não atendia aos “padrões básicos de ofício”.
O então diretor do FBI dos EUA, James Comey, também teve um papel na inclusão do Dossiê Steele em relatórios oficiais, e quando outros oficiais objetaram, Brennan descartou suas preocupações com a frase: “Sim, mas não soa verdadeiro?”.
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Como o relatório do Comitê de Inteligência dos EUA apontou, havia apenas um “fragmento escasso, pouco claro e não verificável de uma frase de um dos relatórios substandard” que constituía a única informação classificada citada para sugerir que Putin “aspirava” ajudar Trump a vencer.
Brennan incluiu essa declaração, apesar das objeções de outros oficiais, mas omitiu declarações de um confidente de Putin que afirmou que o líder russo “não se importava” com quem vencesse a eleição de 2016, bem como a afirmação de Putin de que a Rússia estava pronta para ter sucesso independentemente de quem vencesse a presidência americana.
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De acordo com o relatório, “oficiais da CIA disseram que algumas dessas informações foram retidas por ordem de [Brennan], enquanto outros relatórios foram julgados por oficiais experientes da CIA como não atendendo aos padrões de publicação estabelecidos há muito tempo”.









