A família do ex-refém Alon Ohel revelou que, durante a maior parte de seu cativeiro, ele foi mantido no mesmo túnel, acorrentado com grilhões e sofrendo dores intensas.
De acordo com eles, há cerca de quarenta dias, Alon foi transferido para outro túnel no centro da Faixa de Gaza. Ele relatou que a viagem durou horas até chegarem ao local.
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Alon afirmou que sua transferência ocorreu ao mesmo tempo em que as Forças de Defesa de Israel anunciaram a entrada na Cidade de Gaza, e que os terroristas o utilizaram como escudo humano. A família destacou que, durante todo o período, ele enfrentou terror psicológico constante.
A família compartilhou que, ao chegar ao hospital, o pai notou Alon caminhando descalço. Quando ofereceu meias, Alon respondeu: “Quero sandálias Naot”. A família comentou: “Naquele momento, entendemos que o garoto que conhecemos havia retornado”. Eles também contaram que Alon foi tocar o piano que havia sido levado ao hospital para ele.
Do ponto de vista médico, o olho esquerdo de Alon está lesionado – ele vê “linhas” através dele – e está passando por exames. “Suas mãos, peito e cabeça estão cheios de estilhaços”, compartilhou a família.
Segundo o Israel National News, esses detalhes foram divulgados pela família em relatos recentes, destacando as condições brutais do cativeiro até 14 de outubro de 2025.