Israel National News / Reprodução

O sobrevivente de cativeiro Rom Braslavsky conversou no hospital sobre suas experiências durante o período em que esteve detido em Gaza, destacando a percepção que se fortaleceu nele ao longo do tempo.

Ele explicou que a força no local onde estava vinha do conhecimento de que todos ao seu redor não eram judeus, e que sua presença ali se devia ao fato de ser judeu. Tudo o que enfrentou ocorreu justamente por ser judeu, conforme compartilhou em diálogo com Shai Graucher.

PUBLICIDADE

Braslavsky enfatizou a necessidade de o povo retornar à unidade e começar a observar os mandamentos. As pessoas precisam compreender e saber que são judias. Ele apontou o que lhe aconteceu, os atos cometidos contra ele, apenas por ser judeu.

De acordo com o Israel National News, a identidade judaica representa uma fonte de força e confiança. Isso significa que uma pessoa judia deve reconhecer que ocupa um lugar especial, diferente de quem não é judeu. É essencial fortalecer o judaísmo interior, e ele espera que o povo de Israel permaneça vivo, forte e unido.

No dia anterior à publicação original, Tami Braslavsky, mãe de Rom, descreveu o que o filho passou nos últimos dois anos.

PUBLICIDADE

Ela relatou que os captores tentaram convertê-lo ao Islã, prometendo compensá-lo com comida. Disseram que, se lesse o Alcorão ou jejuasse no Ramadã, receberia pequenos presentes e alimentos. No entanto, Rom manteve firme sua identidade judaica e, segundo a mãe, repetia: “Sou judeu, sou forte, não vou me quebrar”. Assim que voltou, ele colocou os tefilin, contou ela com emoção.

Em conversa com o Ynet, Tami acrescentou: “Graças a Deus, agora voltamos a sorrir de verdade, não forçado. Estamos de volta à vida. Rom passou por um cativeiro muito duro, dois anos bem difíceis. Mas se há alguém que pode sobreviver a isso, é o Rom. Ele é forte, eu acredito nele”.

“Ela prosseguiu: Ele conta todo tipo de coisas terríveis que aconteceram lá como se fossem ocorrências cotidianas. Eu ouço isso e meu coração se aperta. Dessa vez, posso abraçá-lo de verdade – ele não está lá, está aqui ao meu lado”. E concluiu: “Ainda temos um caminho pela frente. Estou fazendo essa jornada com ele, do primeiro passo até vermos ele sorrindo de todo o coração”.

Icone Tag

Possui alguma informação importante para uma reportagem?

Seu conhecimento pode ser a peça-chave para uma matéria relevante. Envie sua contribuição agora mesmo e faça a diferença.

Enviar sugestão de pauta