No dia 2 de setembro de 2025, famílias de reféns, famílias enlutadas, reservistas e representantes de comunidades na fronteira com Gaza, em Israel, fecharam o oleoduto de água que abastece Gaza. A ação foi realizada em protesto contra o que eles descrevem como a falha do governo de Israel em lidar com o Hamas e como um apelo ao primeiro-ministro para tomar medidas decisivas para encerrar o conflito.
De acordo com informações de Israel National News, o ato fazia parte de uma campanha pública mais ampla destinada a pressionar o governo a mudar de estratégia e alcançar a derrota total do Hamas. Os grupos por trás do protesto argumentam que Israel deve impor um cerco genuíno a Gaza, incluindo o corte de água e suprimentos humanitários, e garantir que a população civil evacue Gaza City antes do início de qualquer manobra terrestre.
As famílias de reféns e soldados caídos declararam que fechar o oleoduto foi um passo necessário para demonstrar seriedade no esforço de derrotar o Hamas, enfatizando que apenas sua eliminação decisiva garantiria o retorno dos reféns.
PUBLICIDADE
Um dos líderes do protesto, Tzvika Mor, pai do refém Eitan Mor, declarou: “Para trazer todos os reféns para casa, Israel deve dar um golpe decisivo. Não mais acordos parciais, não mais rodadas temporárias. Apenas uma verdadeira derrota do Hamas os libertará.”
O Coronel (reservista) Hezi Nechama, fundador do “Fórum de Comandantes e Combatentes da Reserva”, acrescentou: “É hora de parar essa guerra de desgaste e cortar o fornecimento de água do Hamas. Somente assim o Hamas será derrotado e os reféns retornarão.”
Yitzhak Fitusi, pai do soldado caído Yishay, expressou crítica contundente: “Desde que a guerra começou, nossos entes queridos lutaram e sacrificaram suas vidas pelo objetivo de derrotar o Hamas. Há 23 meses, seus camaradas continuam lutando, mas o Hamas ainda governa Gaza e nossos reféns apodrecem em cativeiro.”
PUBLICIDADE
Reut Ben Haim, residente das comunidades na fronteira com Gaza e líder do movimento “Tzav 9”, concluiu: “Nossa exigência é simples: o fluxo de alimentos, eletricidade e água para Gaza fortalece o Hamas, dando-lhe espaço para respirar, poder e capacidade. Fechar o oleoduto de água para o norte de Gaza é um passo necessário para subjugar o Hamas e trazer nossos reféns para casa.