Abed Rahim Khatib/Flash 90 / Israel National News / Reprodução

Famílias de vítimas do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, perpetrado pelo Hamas, entraram com uma ação inédita contra a Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, em Israel. A ação acusa as plataformas de amplificar o ataque ao permitir a circulação de imagens brutais online.

O processo, que busca mais de 1 bilhão de dólares em indenizações, foi apresentado ao Tribunal Distrital de Tel Aviv e representa o primeiro caso civil desse tipo em Israel. As vítimas do massacre do Hamas, suas famílias e indivíduos expostos ao conteúdo perturbador compartilhado nas plataformas da Meta estão entre os autores da ação.

Uma das principais famílias envolvidas é a família Idan, do Kibbutz Nahal Oz. Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas invadiram a casa da família e transmitiram ao vivo todo o ataque. Maayan Idan, a filha mais velha da família, foi assassinada durante o ataque, que foi transmitido ao mundo via Facebook. Tsachi Idan, pai de Maayan, foi sequestrado para Gaza e assassinado enquanto estava em cativeiro. Seu corpo foi devolvido no acordo de reféns mais recente.

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De acordo com informações de Israel National News, a ação alega que a Meta não apenas falhou em impedir a distribuição das imagens brutais, mas continua permitindo sua disseminação. “As imagens horríveis distribuídas pelo Facebook e Instagram em 7 de outubro pisotearam os direitos dos peticionários da maneira mais aterrorizante imaginável”, argumentam os autores. Eles afirmam que a falha das plataformas em remover o conteúdo causou danos psicológicos duradouros, especialmente a jovens usuários expostos involuntariamente ao terror.

A ação enfatiza que as plataformas da Meta facilitaram o ataque terrorista ao permitir a distribuição mundial das imagens perturbadoras, que continuam a circular apesar dos apelos contínuos por sua remoção.

O caso marca um momento significativo na luta por responsabilização, sendo a primeira ação civil em Israel contra uma empresa privada por seu papel em apoiar o terrorismo. Os autores exigem que a Meta seja responsabilizada pelos danos causados por suas plataformas durante um dos ataques mais brutais da história de Israel.

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