O diretor do FBI, Kash Patel, classificou os assassinatos dos funcionários da embaixada de Israel, Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Milgram, de 26 anos, como um “ato de terror” e prometeu buscar justiça com “todo o peso da aplicação da lei federal”. O crime ocorreu na noite de quarta-feira.
Lischinsky e Milgram, que estavam prestes a ficar noivos, foram baleados do lado de fora do Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., durante uma recepção para jovens diplomatas judeus. O suspeito detido após os assassinatos foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, residente de Chicago, conhecido por suas visões de extrema-esquerda. Segundo relatos, Rodriguez vestiu um keffiyeh e gritou “Palestina livre” após matar o casal.
De acordo com informações do Daily Wire, na quinta-feira, Patel escreveu no X: “O ato de terror da noite passada tem a plena atenção do FBI. A violência antissemita direcionada é um ataque aos nossos valores fundamentais e será enfrentada com todo o peso da aplicação da lei federal. O indivíduo responsável será responsabilizado, e o Bureau continuará a seguir todas as pistas até que a justiça seja feita.
Na manhã de quinta-feira, o FBI realizou uma incursão no apartamento de Rodriguez em Chicago, mas as autoridades ainda não divulgaram informações sobre o que foi recuperado na operação. Rodriguez trabalhava para a American Osteopathic Information Association e esteve brevemente associado a um ramo do Partido pelo Socialismo e Libertação, que promove visões anti-Israel.
O Partido pelo Socialismo e Libertação se distanciou de Rodriguez, afirmando: “Rejeitamos qualquer tentativa de associar o PSL ao tiroteio em DC. Elias Rodriguez não é membro do PSL. Ele teve uma breve associação com um ramo do PSL que terminou em 2017. Não temos conhecimento de nenhum contato com ele nos últimos 7 anos. Não temos nada a ver com este tiroteio e não o apoiamos.
Rodriguez obteve seu bacharelado em inglês pela Universidade de Illinois em Chicago e escreveu para a History Makers, uma organização sem fins lucrativos “comprometida em preservar e tornar acessíveis as histórias de pessoas notáveis”.
