Agentes do FBI realizaram uma busca autorizada pela justiça em um apartamento no bairro East Albany Park, em Chicago, ligado a Elias Rodriguez, suspeito de matar dois funcionários da Embaixada de Israel do lado de fora do Museu Judaico da Capital em Washington, D.C. O vídeo da operação foi publicado pela NBC Chicago.
Rodriguez, de 31 anos, é acusado de ter atirado e matado Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim enquanto eles saíam de um evento diplomático organizado pelo Comitê Judaico Americano na noite de 21 de maio de 2025. Após o ataque, ele teria entrado no museu, gritando “Free, free Palestine”, antes de ser detido pela segurança.
Durante a invasão, os agentes encontraram placas na janela do apartamento de Rodriguez referenciando causas palestinas, incluindo uma que dizia “Justice for Wadea”, uma referência a um menino palestino-americano assassinado em 2023. Segundo o Israel National News, os investigadores também estão examinando um manifesto de 900 palavras, supostamente escrito por Rodriguez, que apareceu online logo após o incidente. O documento expressa sentimentos anti-Israel e parece enquadrar o ataque como um protesto político relacionado ao conflito Israel-Hamas.
As autoridades afirmaram que Rodriguez agiu sozinho e não era conhecido anteriormente pelas forças de segurança. O FBI e a polícia de D.C. continuam a investigar o incidente como um possível crime de ódio ou ato de terrorismo.
O tiroteio recebeu ampla condenação de líderes internacionais, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Donald Trump, denunciando o ato como violência antissemita. Em resposta, as medidas de segurança nas missões diplomáticas de Israel em todo o mundo foram reforçadas.
Rodriguez está atualmente sob custódia, enfrentando acusações federais relacionadas ao ataque.