O deputado estadual da Flórida, nos Estados Unidos, Chase Tramont, apresentou oficialmente uma proposta de lei que proíbe o uso do termo “Cisjordânia” em documentos oficiais do estado e determina a adoção do termo “Judeia e Samaria”.
Ele submeteu o projeto após uma reunião com o presidente do Conselho de Samaria, Yossi Dagan, sobre o tema, durante uma visita à região há algumas semanas. Com isso, a Flórida se tornaria o 11º estado dos EUA a aprovar a medida.
PUBLICIDADE
Durante o encontro com Dagan, Tramont afirmou sobre a lei e a soberania israelense sobre Judeia e Samaria: “Nunca haverá uma separação entre os Estados Unidos e Israel. Estou aqui para dizer que vocês não estão sozinhos. Estamos aqui para superar isso juntos”.
“Sobre a questão da soberania e do reconhecimento de Judeia e Samaria, estamos começando com passos pequenos com essa lei que vamos aprovar para reconhecer Judeia e Samaria. E, uma vez que tenhamos esse reconhecimento, a aceitação de que é assim que deve ser, queremos avançar para a soberania verdadeira. Essa ideia de solução de dois Estados simplesmente não funciona aqui, esta é a terra de Israel. E vamos participar e exigir isso”.
Dagan respondeu: “Apreciamos muito sua liderança e parceria. Sabemos, especialmente nesses tempos difíceis, que nós, os judeus pioneiros que vivem a Bíblia em Judeia e Samaria, não estamos sozinhos. E vocês sabem que também não estão sozinhos. Estamos juntos com os mesmos valores pela justiça histórica no mundo. Estamos juntos para manter a segurança dos Estados Unidos e do Estado de Israel. E estamos juntos para sempre. Por isso, agradeço muito seu apoio à soberania sobre Judeia e Samaria, especialmente nesses tempos difíceis, quando o presidente da França, Macron, e outros líderes ignorantes estão criando uma situação que nos destruirá aqui, mentindo que se trata de território ocupado e criando um Estado palestino que viria cancelar o futuro do Estado de Israel. Obrigado pelo apoio à soberania”.
PUBLICIDADE
Tramont explicou a proposta: “Com essa lei, a Flórida envia uma mensagem clara: vamos apoiar Israel, honrar a verdade sobre as mentiras e proteger a conexão eterna entre o povo judeu e sua pátria histórica”.
“Com as decisões absurdas do Reino Unido, da França, da Austrália, do Canadá e de outros para reconhecer um Estado palestino, acredito que este é o momento certo para a Flórida liderar mais uma vez. Judeia e Samaria foi, é e continuará sendo território soberano de Israel”.
De acordo com o Israel National News, Tramont se referiu à guerra recente e às críticas internacionais, acrescentando: “As supostas acusações de genocídio pela ONU não refletem a verdade sobre o que realmente acontece no terreno. É impressionante como as pessoas aceitam rapidamente e com prazer as palavras da organização terrorista Hamas. Se Israel quisesse cometer genocídio, teria feito isso em 08 de outubro de 2023. Nenhum país agiu com tanto cuidado para proteger civis em uma zona de guerra. Cada baixa é uma tragédia enorme, mas toda a responsabilidade recai sobre o Hamas. E sugerir que a Autoridade Palestina é melhor é um argumento que carece de todo senso comum”.
A iniciativa de Tramont se alinha com a legislação federal liderada pela congressista dos EUA Claudia Tenney, que também é presidente do Conselho de Samaria, como parte dos esforços de lobby por Judeia e Samaria no Congresso. Tramont destacou que a iniciativa recebeu apoio do ex-presidente dos EUA Donald Trump, como parte da “Lei de Reconhecimento de Judeia e Samaria”.