A Suécia enfrenta uma nova forma de violência de gangues, na qual criminosos recrutam meninas adolescentes para realizar assassinatos, incêndios criminosos e atentados com bombas.
De acordo com o Fox News, uma investigação revelou que meninas a partir dos 15 anos, apelidadas de “Mulheres Verdes” pelos líderes das gangues, são atraídas por meio das redes sociais e recebem promessas de dinheiro em troca de tarefas mortais.
A promotora Lisa dos Santos disse ao veículo britânico que as gangues exploram uma falha onde as meninas inicialmente passavam despercebidas pelos investigadores.
Recompensas de até 17.500 dólares são oferecidas por assassinatos bem-sucedidos, enquanto papéis menos arriscados, como preparar bombas improvisadas de “napalm”, podem render milhares de dólares.
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Uma vez recrutadas, as meninas raramente encontram os mandantes dos crimes, recebendo instruções por meio de intermediários online.
Muitas parecem ansiosas para provar que são tão implacáveis, ou até mais, do que seus equivalentes masculinos.
Um caso citado envolveu uma menina sueca de 17 anos, Olivia, que foi filmada entregando uma sacola com materiais explosivos para um ataque com bomba de gasolina.
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Recrutada pelas redes sociais, ela comprou os ingredientes para a bomba incendiária e os passou para dois associados masculinos.
Horas depois, após a notícia do ataque, ela enviou uma mensagem ao namorado dizendo que o trabalho havia corrido “OK”. Por seu papel no incêndio criminoso, ela recebeu uma sentença de um ano de prisão.
A promotora de Estocolmo, Ida Arnell, descreveu como uma menina de 15 anos foi questionada se queria atirar na porta ou na cabeça de um rival e escolheu a cabeça.
Apenas em 2023, 280 meninas com idades entre 15 e 17 anos foram acusadas de crimes violentos, incluindo assassinato e homicídio culposo.
As autoridades acreditam que o número real ligado ao crime organizado seja muito maior, com muitos casos não processados.
No relatório, o ministro da Justiça da Suécia, Gunnar Strömmer, reconheceu a tendência como um grande desafio no país, observando que as meninas estão “muito mais disseminadas” nas redes criminosas do que se pensava anteriormente.
Emma Bussey é repórter de notícias de última hora para o Fox News Digital. Antes de ingressar no Fox, ela trabalhou no The Telegraph com a equipe noturna dos EUA, cobrindo áreas como estrangeiro, política, notícias, esportes e cultura.
