O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Brasil, será submetido a uma perícia médica nesta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, no Comando Militar do Planalto, local onde cumpre pena de prisão.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, determinou a realização dessa avaliação.
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A Polícia Federal (PF) do Brasil deve conduzir o exame, com o objetivo de verificar o estado de saúde do militar e confirmar se ele apresenta quadro de Alzheimer.
Os laudos e pareceres médicos resultantes servirão de base para a decisão de Moraes sobre a possibilidade de conceder prisão domiciliar ao general.
De acordo com o Revista Oeste, a equipe da PF também vai inspecionar o local onde Heleno está preso, para avaliar se a estrutura da unidade é adequada para atender às necessidades médicas e pessoais do ex-ministro.
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Nesse contexto, um representante do Comando Militar deverá acompanhar a vistoria e prestar esclarecimentos sobre as condições do espaço e o tipo de assistência oferecida ao detento.
Além disso, os agentes devem ouvir a mulher de Heleno, com o propósito de esclarecer o grau de dependência do general em suas atividades diárias.
A PF já analisa, desde a semana passada, documentos e exames médicos enviados pela defesa.
A defesa do general solicitou a transferência para prisão domiciliar logo após sua detenção, que ocorreu no fim de novembro de 2025, por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado.
Na ocasião, os advogados alegaram que Heleno tomou conhecimento do diagnóstico de Alzheimer em 2018.
O exame médico realizado depois da prisão do militar informa que ele é portador de Demência de Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia).









