Em 17 de julho de 2025, o Serviço de Segurança do Estado da Geórgia anunciou a prisão de dois indivíduos suspeitos de tentar vender urânio avaliado em US$ 3 milhões. Um cidadão georgiano e um cidadão turco foram detidos na cidade costeira de Batumi, conforme informado pelo procurador-geral do país.
Segundo o Israel National News, o cidadão georgiano é acusado de adquirir e armazenar ilegalmente o material radioativo antes de tentar vendê-lo ao suspeito turco. Se condenados, ambos podem enfrentar até 10 anos de prisão.
As autoridades descreveram a operação como a prevenção de um “crime transnacional”, afirmando que o urânio envolvido poderia ter sido usado para criar uma bomba capaz de causar numerosas vítimas.
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Vídeos divulgados pelo Serviço de Segurança do Estado mostraram agentes da lei utilizando detectores de radiação para escanear um veículo de passageiros e examinando dois pequenos frascos, um dos quais parecia conter uma substância branca e em pó. A agência não revelou o nível de enriquecimento do urânio, sua origem ou destino pretendido. A Agência Internacional de Energia Atômica se recusou a comentar o caso quando contatada.
A Geórgia já enfrentou vários casos de tráfico ilícito de material radioativo desde o colapso da União Soviética. Em 2019, duas pessoas foram detidas por tentarem vender urânio-238, e em 2016, doze indivíduos foram presos em operações separadas envolvendo urânio-238 e urânio-235, com um valor superior a US$ 200 milhões.