Fernando Frazão/Agência Brasil

Na quinta-feira, 12 de junho de 2025, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), negou a existência de uma crise fiscal no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dia após o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovar com ressalvas as contas de 2024. Em postagem no X, Gleisi destacou os pontos positivos do relatório do TCU, como o crescimento de 3,4% do PIB, impulsionado pelo consumo das famílias, investimentos e gastos governamentais, além da queda histórica do desemprego, aumento da renda, cumprimento da meta ajustada do resultado primário e atendimento aos pisos de saúde, educação e limites de despesas com pessoal. “Crise fiscal só na retórica do mercado”, afirmou.

A ministra, no entanto, omitiu as ressalvas apontadas pelo TCU, que identificou falhas e irregularidades que, embora não comprometam a regularidade das contas, exigem correções ou monitoramento. O relatório, elaborado pelo ministro Jhonatan de Jesus, destacou as seguintes questões:

De acordo com a revista O Antagonista, o ministro expressou preocupação com a sustentabilidade fiscal, enfatizando que o elevado volume de restos a pagar e a dependência de renúncias fiscais comprometem a estabilidade financeira do governo. “O cumprimento formal da meta não pode mascarar a necessidade de uma gestão mais robusta”, concluiu.

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