Fox News / Reprodução

A ativista climática sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel após a Marinha do país deter sua flotilha destinada a Gaza, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores de Israel. A deportação ocorreu na terça-feira, dia 10 de junho de 2025.

De acordo com o Fox News, Thunberg embarcou em um voo de volta para a Suécia, com escala na França. O Ministério das Relações Exteriores de Israel postou no X: “Greta Thunberg acaba de deixar Israel em um voo para a Suécia (via França)”.

Thunberg e outros três ativistas foram levados ao Aeroporto Ben Gurion para serem deportados, enquanto oito outros, incluindo um membro do Parlamento Europeu, recusaram-se a assinar os documentos de deportação.

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A ativista de 22 anos disse a seus advogados que poderia fazer “mais bem fora de Israel” e que recusar-se a sair prejudicaria sua causa, segundo relatado pela organização israelense Adalah.

Israel confirmou a deportação da ativista climática sueca Greta Thunberg.

A Marinha de Israel interceptou a flotilha, chamada Madleen, na manhã de segunda-feira. Thunberg postou um vídeo em meio ao caos afirmando que havia sido “sequestrada” por Israel, um comentário que gerou grande escrutínio, especialmente porque alguns apontaram a situação dos reféns mantidos em Gaza desde 7 de outubro de 2023.

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Quando questionado sobre a alegação de Thunberg de ter sido “sequestrada”, o ex-presidente dos EUA Donald Trump disse: “Acho que Israel já tem problemas suficientes sem sequestrar Greta Thunberg”. O ex-presidente chamou a ativista climática de “pessoa estranha” e disse aos repórteres que ela precisava de “cursos de gerenciamento de raiva”.

Thunberg foi uma das 12 pessoas a bordo da flotilha, que Israel apelidou de “barco de selfies”, alegando que todo o evento era uma manobra publicitária. O Madleen transportava ajuda para o povo de Gaza, embora Israel tenha afirmado que o navio continha menos que uma carga de caminhão.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel escreveu no X após a interceptação do Madleen: “A pequena quantidade de ajuda que não foi consumida pelos ‘celebridades’ será transferida para Gaza por canais humanitários reais. Existem maneiras de entregar ajuda à Faixa de Gaza — elas não envolvem provocações e selfies”.

Israel informou na segunda-feira que mais de 1.200 caminhões de ajuda entraram em Gaza nas últimas duas semanas, e a Fundação Humanitária de Gaza, uma organização controversa apoiada por Israel e pelos EUA, entregou quase 11 milhões de refeições aos civis em Gaza.

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