(Eyad Baba/AFP via Getty Images) / Fox News / Reprodução

Em meio a críticas incessantes das Nações Unidas, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos, enfrenta novos ataques de ONGs, mesmo após entregar sua 155 milionésima refeição aos habitantes de Gaza no último sábado, dia 6 de setembro de 2025. A organização Médicos Sem Fronteiras, conhecida pelo acrônimo francês MSF, lançou anúncios que criticam a GHF. Segundo o Fox News, a biblioteca de anúncios da Meta mostra que, em agosto de 2025, a MSF veiculou vários anúncios no Facebook direcionados à fundação. Um dos anúncios afirmava: “Isso não é ajuda. Isso é assassinato orquestrado.” Outro dizia: “Em 54 anos de MSF, raramente vimos níveis tão altos de violência sistematizada.

As alegações da MSF foram retiradas de um artigo publicado em seu site em 6 de agosto de 2025, no qual a diretora geral Raquel Ayora descreve relatos recebidos de pacientes supostamente feridos nas proximidades dos locais da GHF. Ayora menciona que pessoas em busca de ajuda relataram terem testemunhado “crianças sendo baleadas no peito ao tentar pegar comida, pessoas esmagadas ou sufocadas em tumultos e multidões inteiras sendo alvejadas em pontos de distribuição.

O porta-voz da GHF, Chapin Fay, chamou as acusações da MSF de “falsas e vergonhosas”, afirmando que a organização está “amplificando uma campanha de desinformação orquestrada pelo Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas. Eles sabem a verdade. Ao repetir essas mentiras, não estão ajudando civis, estão ajudando o Hamas.

Fay enfatizou que “nenhum civil jamais foi baleado em nenhum de nossos locais de distribuição.” Ele também mencionou que “quase todos os dias, o Hospital Nasser emite relatórios falsos à mídia sobre civis mortos perto de nossos locais, baseados apenas em depoimentos de terceiros. Nenhum médico da MSF jamais testemunhou um incidente próximo a nossos locais. Qualquer conflito entre Israel e o Hamas, às vezes a vários quilômetros de distância, é falsamente ligado pela Gaza Health Ministry à GHF.

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Em resposta a perguntas sobre se funcionários da MSF testemunharam ferimentos ou mortes nos locais da GHF, um porta-voz informou que “a MSF documentou os impactos da violência e do caos nos locais da GHF em Gaza, com base em relatos de primeira mão de nosso pessoal e pacientes em dois locais clínicos, além de um conjunto de dados médicos.

A MSF se recusou a responder perguntas sobre quanto dinheiro gastou em anúncios contra a GHF ou se defendeu o atendimento médico para reféns israelenses capturados pelo Hamas.

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