Lula Marques/ Agência Brasil

Na quarta-feira, 11 de junho de 2025, um vídeo publicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em suas redes sociais, gerou controvérsia ao omitir uma fala em que ele acusou os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) de “molecagem”. A declaração ocorreu durante uma sessão na Câmara dos Deputados, após os parlamentares se ausentarem temporariamente para participar de outra comissão.

No trecho divulgado, Haddad responde a uma pergunta de Nikolas sobre o desempenho fiscal do governo anterior, afirmando que “em 2022 houve déficit, não superávit”. Contudo, o vídeo corta o momento em que o ministro criticou os deputados, antes de eles retornarem ao plenário. Ao voltarem, Nikolas e Jordy, opositores do governo Lula, reagiram chamando Haddad de “moleque”, em resposta à provocação inicial.

O Partido dos Trabalhadores (PT), deputados da legenda e aliados de Lula saíram em defesa de Haddad nas redes sociais, buscando minimizar o impacto do incidente e rebater as críticas da oposição. Entre os apoiadores estão o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), o perfil oficial do PT na Câmara, o influenciador Felipe Neto, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o deputado Rogério Correia (PT-MG) e a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Nenhum deles, porém, mencionou que foi Haddad quem primeiro usou um termo ofensivo, desencadeando a troca de acusações durante a sessão, segundo a Revista Oeste.

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