Abed Rahim Khatib, Flash90 / Israel National News / Reprodução

Hamas, o grupo terrorista palestino, aceitou a mais recente proposta de cessar-fogo apresentada pelo Egito e Qatar, conforme esforços de mediação para encerrar o conflito. A resposta do Hamas veio logo após o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que uma solução só seria alcançada através de um confronto direto com o grupo. Em 2023, Trump havia declarado: “Veremos o retorno dos reféns restantes apenas quando o Hamas for confrontado e destruído—quanto mais cedo isso acontecer, maiores serão as chances de sucesso”.

Conforme relatado por Israel National News, a maioria das facções palestinas já havia concordado com a nova proposta, enquanto o Hamas solicitou mais tempo para consultas internas. A proposta prevê a libertação gradual de reféns e a retirada faseada das forças israelenses de Gaza, com ajustes feitos em resposta às demandas anteriores do Hamas.

Outro canal de mídia, Al-Hadath, informou que o Egito solicitou ao Hamas e às facções palestinas que permanecessem no Cairo até que um acordo fosse alcançado. A proposta combina soluções parciais e abrangentes e conta com garantias dos EUA.

De acordo com informações de Israel National News, a proposta inclui a libertação de dez reféns israelenses vivos e dezoito mortos, a entrada de ajuda humanitária em Gaza por meio de organizações internacionais, incluindo o Crescente Vermelho e a ONU, e um cessar-fogo de 60 dias. As negociações para encerrar as hostilidades devem começar com o início do cessar-fogo.

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Enquanto isso, o Ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, realizou uma coletiva de imprensa na tarde de hoje na passagem de Rafah, ao lado do Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina, Mohammed Mustafa. Abdelatty afirmou: “O Egito continuará a apoiar a realização dos direitos legítimos do povo palestino. Enviamos uma mensagem de solidariedade ao povo palestino a partir da passagem de Rafah. A posição do Egito sobre a questão palestina permanece firme”.

O ministro também rejeitou declarações de Israel sobre um “Grande Israel” e afirmou que 70% da ajuda que entrou em Gaza até agora veio do Egito. Ele acrescentou que o Cairo continuará seus esforços de mediação nas negociações de cessar-fogo.

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