Um alto oficial do Hamas, Moussa Abu Marzouk, afirmou que o grupo terrorista precisará de meses para localizar todos os reféns, tanto os vivos quanto os falecidos.
Israel rejeitou essa alegação de imediato.
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De acordo com um oficial de Jerusalém, o Hamas não pode alegar desconhecimento sobre a localização de cada um dos reféns vivos. Ele destacou que Israel sabe que o grupo terrorista tem informações precisas e pode acessá-los, referindo-se especificamente aos 20 reféns vivos.
Na última sexta-feira, 03 de outubro de 2025, o canal Kan 11 News, de Israel, reportou que autoridades israelenses estimam que a resposta do Hamas ao plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra resultará em negociações intensas com o objetivo de pôr fim ao conflito e libertar os reféns.
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O relatório ainda indicou que oficiais israelenses envolvidos nas negociações acreditam que o Hamas provavelmente pedirá mais tempo para a libertação de todos os reféns, prevista para ocorrer em até 72 horas após a assinatura do acordo proposto pelo presidente Trump.
Diferentemente dos 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, cujas localizações são conhecidas pelas organizações terroristas, Israel se prepara para a possibilidade de o Hamas exigir prazos adicionais ou a retirada de tropas das Forças de Defesa de Israel para facilitar o retorno dos reféns falecidos.
Uma mensagem nesse sentido foi transmitida a Israel nos últimos dias por meio de mediadores, conforme relatado pelo Kan 11 News.
De acordo com o Israel National News, essas declarações e estimativas destacam as tensões contínuas nas negociações em torno do conflito.