O grupo terrorista Hamas divulgou uma declaração detalhada nesta quinta-feira, 04 de dezembro de 2025, após a morte de Yasser Abu Shabab, comandante da milícia “Forças Populares”, ocorrida durante uma disputa violenta interna entre seus próprios homens no leste de Rafah.
Autoridades de defesa relataram que o confronto surgiu em meio a tensões crescentes dentro da milícia, enfatizando que operativos do Hamas não estiveram envolvidos no incidente.
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Na declaração, o Hamas se referiu a Abu Shabab como “um colaborador com a ocupação”, afirmando que “o fim inevitável” aguarda qualquer um que, em suas palavras, “trai seu povo e pátria” e se torna “um instrumento nas mãos da ocupação”.
O grupo afirmou que Abu Shabab e seus associados realizaram “atos criminosos” que representam uma “saída flagrante das normas nacionais e sociais”.
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De acordo com o Israel National News, o Hamas elogiou famílias, clãs e tribos que “repudiaram Abu Shabab e qualquer um envolvido em ataques ao nosso povo ou colaboração com a ocupação”, dizendo que elas removeram a cobertura social de “esse grupo isolado que representa apenas a si mesmo”.
A organização acusou o governo de Israel de “empregar gangues que caíram social e moralmente, fora da lei, e usá-las como ferramentas para executar projetos ilusórios em Gaza”, descrevendo isso como um sinal da “situação de desamparo” de Israel diante da resiliência palestina.
“O ocupante que falhou em proteger seus agentes não será capaz de proteger nenhum de seus rabos”, alertou o Hamas, adicionando que qualquer um que “mina a segurança de seu povo e serve seu inimigo” acabará “caindo no lixo da história, perdendo todo respeito ou posição dentro de sua comunidade”.
A declaração concluiu enfatizando o que o Hamas descreveu como a unidade das famílias, tribos e instituições nacionais palestinas, afirmando que elas permanecerão uma salvaguarda contra a divisão interna e não servirão como abrigo para “gangues criminosas ou projetos suspeitos”, independentemente de quem os apoie.









