Em um desenvolvimento significativo no conflito em Gaza, fontes dentro da organização terrorista Hamas informaram ao canal saudita Alsharq que estão dispostas a mostrar flexibilidade em relação à cessação do contrabando de armas e até mesmo ao exílio temporário de comandantes. Essa disposição faz parte de um acordo abrangente para um cessar-fogo na região.
Segundo o Israel National News, as discussões recentes não abordaram explicitamente questões de desarmamento ou exílio de altos funcionários. No entanto, há uma “flexibilidade” por parte da organização em relação ao tema das armas.
O relatório indica que o Hamas pode concordar em fornecer garantias por meio da mediação egípcia e catariana. Essas garantias poderiam incluir a interrupção de todas as formas de contrabando, o fechamento de oficinas de produção de armas e o armazenamento de armas em depósitos sem presença militar, além da não escavação de novos túneis.
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Além disso, foi relatado que o grupo pode concordar com o exílio temporário e limitado de um número simbólico de comandantes, mas apenas se isso ajudar a facilitar um acordo abrangente para encerrar os combates.
O relatório afirma que autoridades árabes e ocidentais estão envolvidas em negociações com o Hamas em um esforço para promover o fim da guerra.
Enquanto isso, foi relatado que o Hamas está consultando a Turquia, a Rússia e autoridades europeias para alterar o mecanismo de distribuição de ajuda, adaptando-o a organizações internacionais e à UNRWA, bem como melhorar os mecanismos e o tempo de retirada.
De acordo com as fontes, se essas mudanças não forem adotadas, espera-se que o Hamas anuncie a aprovação condicional da proposta atual.
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Também foi alegado que a organização busca avançar para uma fase de transição, onde desempenharia um papel central na garantia da segurança na Faixa de Gaza, afirmando ser o único órgão capaz de garantir a ordem pública na região.