Em um ataque não provocado, o Hamas deixou pelo menos oito trabalhadores da Fundação Humanitária de Gaza (GHF) mortos e muitos outros feridos. A organização, apoiada pelos EUA, teme que alguns de seus membros possam ter sido levados como reféns. O ataque ocorreu em 11 de junho de 2025.
A GHF considerou fechar seus locais de operação devido aos riscos de segurança e preocupações com a segurança, mas decidiu continuar entregando alimentos para o povo de Gaza. “Decidimos que a melhor resposta aos covardes assassinos do Hamas foi continuar entregando comida para as pessoas de Gaza que contam conosco. Não nos deixaremos deter de nossa missão de garantir a segurança alimentar para o povo palestino em Gaza”, disse o diretor executivo interino da GHF, John Acree, em um comunicado.
De acordo com o Fox News, o ataque da noite passada foi uma emboscada implacável contra aqueles que representam o melhor da humanidade. “Esses eram trabalhadores humanitários locais – nossos colegas – arriscando suas vidas para trazer comida para aqueles que estão passando fome. Eles não eram combatentes. Não tinham filiações políticas. Estavam lá para servir ao seu próprio povo, e foram caçados pelo Hamas”, disse o presidente executivo da GHF, Rev. Johnnie Moore, ao Fox News Digital. “Estamos de coração partido, mas não vamos recuar. Conclamamos a comunidade internacional a condenar este ataque não provocado e bárbaro e a começar a apoiar aqueles de nós que estão fazendo o trabalho no terreno. Não podemos fazer isso sozinhos. Tudo o que queremos é alimentar as pessoas. É tudo.
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Em um comunicado anterior sobre o ataque, a GHF disse que, “por dias”, o Hamas vinha ameaçando sua equipe e trabalhadores humanitários, bem como civis que recebem ajuda da organização. No mesmo comunicado, a GHF pediu à comunidade internacional que condenasse o Hamas.
Hoje à noite, o mundo deve ver isso pelo que é: um ataque à humanidade. Conclamamos a comunidade internacional a condenar imediatamente o Hamas por este ataque não provocado e a ameaça contínua contra nosso povo, que simplesmente tenta alimentar o povo palestino”, dizia o comunicado da GHF.