Fontes do Hamas informaram ao jornal Asharq Al-Awsat que contatos intensos estão ocorrendo em Cairo e Doha para tentar alcançar um acordo de cessar-fogo em Gaza. Segundo essas fontes, as negociações são “muito sérias” e os Estados Unidos estão demonstrando “maior disposição do que no passado” para avançar no acordo.
De acordo com informações de Israel National News, as negociações atualmente estão focadas em formular um quadro básico de princípios. Discussões detalhadas sobre os termos do acordo devem seguir, provavelmente por meio de conversas indiretas em uma das capitais regionais.
Apesar dos sinais de progresso, as fontes esclareceram que “ainda é cedo para falar de um avanço real”. Eles estimaram que alcançar um acordo, mesmo que em etapas, pode levar mais duas a três semanas.
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No início desta semana, a organização terrorista Hamas emitiu uma declaração oficial acusando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu governo de serem totalmente responsáveis pelo fracasso em alcançar um acordo até agora. Eles alegaram que o governo israelense está “colocando obstáculos e deliberadamente atrasando para ganhar tempo, a fim de servir aos interesses pessoais de Netanyahu em permanecer no poder”.
No mês passado, o enviado dos EUA, Steve Witkoff, rejeitou a resposta do Hamas à mais recente proposta de cessar-fogo, classificando-a como “totalmente inaceitável” e enfatizando que ela “só nos leva para trás”.
Um funcionário sênior familiarizado com os detalhes das negociações revelou que uma análise aprofundada da resposta do Hamas mostra que a proposta do grupo terrorista está longe de se alinhar com a oferta de Israel.
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Entre as demandas do Hamas estão: um cessar-fogo de até sete anos, a retirada total das Forças de Defesa de Israel de todas as áreas capturadas desde março, o cancelamento do novo modelo de distribuição de ajuda humanitária liderado pela Fundação Humanitária de Gaza e o retorno ao sistema de distribuição anterior. “Isso não é uma resposta — é uma porta batida”, declarou o funcionário.
