No domingo, o chefe de inteligência egípcio, Hassan Rashad, reuniu-se no Cairo com líderes de organizações terroristas palestinas, incluindo o alto funcionário do Hamas, Khalil al-Hayya, e o secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziyad al-Nakhalah. Segundo o Israel National News, essas reuniões ocorreram em um contexto de negociações de paz.
De acordo com informações de Israel National News, o Hamas recebeu uma nova proposta de cessar-fogo para Gaza e deve responder nas próximas horas. A proposta serve como um acordo-quadro e inclui revisões à resposta mais recente. A delegação do Hamas está programada para se encontrar nesta segunda-feira no Cairo com o primeiro-ministro do Catar, após receber a proposta, juntamente com representantes de várias facções árabes palestinas.
A oferta inclui uma retirada gradual das Forças de Defesa de Israel (IDF) da Faixa de Gaza, uma liberação faseada de reféns e uma resolução que envolve garantias americanas. O Egito pediu ao Hamas que permanecesse no Cairo até que um acordo seja alcançado.
Enquanto isso, no domingo, o Channel 12 News citou um oficial que informou às famílias dos reféns que, apesar das declarações públicas de Israel, a possibilidade de um acordo parcial para o retorno de alguns dos cativos ainda existe. As famílias exigem que o governo apresente uma proposta para encerrar a guerra e trazer de volta todos os reféns. Uma fonte familiarizada com as negociações informou às famílias que um acordo parcial poderia ser alcançado, mesmo que não seja um acordo completo.
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Em uma conversa com as famílias dos reféns, a fonte disse: “Israel está atualmente disposto a aceitar apenas um acordo abrangente. Mas há muitos pontos não resolvidos sobre o fim da guerra. Se o Hamas concordar com um acordo parcial sob termos aceitáveis aqui, não fique surpreso se as linhas vermelhas mudarem repentinamente.”
Nesta semana, o Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, pela primeira vez, declarou publicamente sua oposição a um acordo parcial, afirmando: “Aceitaremos um acordo no qual todos os reféns sejam libertados em uma única fase e de acordo com nossas condições para encerrar a guerra — que incluem desmantelar as capacidades militares do Hamas, desmilitarizar a Faixa, manter o controle israelense sobre o perímetro e trazer um órgão governante que não seja o Hamas nem a Autoridade Palestina, um que possa viver em paz com Israel.