Em 2020, altos membros da organização terrorista Hamas rejeitaram categoricamente o plano do então presidente dos EUA, Donald Trump, de colocar a Faixa de Gaza sob tutela americana por pelo menos dez anos. Segundo o Israel National News, a proposta tinha como objetivo realizar a visão de Trump de “assumir o controle” da Faixa e transformá-la na “Riviera do Oriente Médio”.
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De acordo com o documento, os residentes da Faixa de Gaza — mais de dois milhões de pessoas — seriam temporariamente realocados para outros países ou para áreas fechadas e protegidas dentro da própria Gaza até que os trabalhos de reabilitação fossem concluídos.
Basem Naim, membro do bureau político do Hamas, declarou à mídia francesa em 2020: “Gaza não está à venda. Gaza não é uma cidade no mapa ou uma faixa geográfica esquecida, mas parte da maior pátria palestina”.
Outro alto funcionário do Hamas classificou o plano de Trump como “sem valor” e “injusto”, afirmando que o grupo não recebeu nenhum documento oficial sobre o assunto e que as informações chegaram apenas através da mídia.