Credit: Photo by Leon Neal/Getty Images. / Daily Wire / Reprodução

O exército de Israel informou na quarta-feira que um dos quatro corpos devolvidos pelo Hamas a Israel na noite de terça-feira não pertencia a um refém.

As Forças de Defesa de Israel declararam que três dos corpos eram de reféns capturados por terroristas do Hamas em 07 de outubro de 2023, mas o quarto “não corresponde a nenhum dos reféns”. O exército não informou se o quarto corpo foi identificado.

O Hamas é obrigado a fazer todos os esforços necessários para devolver os reféns falecidos”, postou o exército de Israel na rede social X.

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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, exigiu que o Hamas devolva os corpos restantes.

A organização terrorista Hamas é obrigada a cumprir seus compromissos com os mediadores e devolvê-los como parte da implementação do acordo. Não vamos comprometer nisso e não pouparemos esforços até devolvermos todos os reféns falecidos, até o último deles”, afirmou o gabinete.

Os outros três corpos foram identificados como Tamir Nimrodi, Uriel Baruch e Eitan Levi.

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O sargento Tamir Nimrodi foi sequestrado vivo e morto em cativeiro aos 18 anos. Uriel Baruch foi morto durante o massacre de 07 de outubro e seu corpo foi levado para Gaza. Eitan Levi foi morto durante o massacre de 07 de outubro e seu corpo foi levado para Gaza. Que suas memórias sejam uma bênção”, informou o exército de Israel no X.

Netanyahu afirmou que os três corpos devolvidos – e todos os reféns falecidos – receberão sepultamentos adequados em Israel.

O governo de Israel compartilha a profunda tristeza das famílias Baruch, Nimrodi e Levi, e de todas as famílias dos reféns falecidos”, disse ele. “O governo e toda a estrutura para os desaparecidos e cativos do Estado de Israel estão determinados, comprometidos e trabalhando incansavelmente para devolver todos os nossos reféns falecidos para sepultamento adequado em seu país.

Em resposta à forma como o Hamas lidou com a liberação dos reféns, Israel informou às Nações Unidas que reduziria o número de caminhões de ajuda humanitária entrando em Gaza de 600 para 300 por dia, segundo a agência Reuters. Ainda não está claro quando ou se a mudança entrará em vigor.

De acordo com o Daily Wire, “o Hamas violou o acordo sobre a liberação dos corpos dos reféns mantidos na Faixa de Gaza. Como resultado, a liderança política decidiu impor uma série de sanções relacionadas ao acordo humanitário que foi alcançado”, escreveu a Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), uma unidade do Ministério da Defesa de Israel.

Na segunda-feira, os últimos 20 reféns vivos foram libertados pelo Hamas em troca de centenas de prisioneiros soltos por Israel, conforme os termos de um cessar-fogo. A troca foi a primeira parte de um acordo entre Israel e o Hamas, negociado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Parte do plano inclui o Hamas concordando em se desarmar e abrir mão do controle sobre Gaza. Após Israel retirar tropas de acordo com o acordo, o Hamas executou publicamente pelo menos sete homens em Gaza acusados de colaborar com forças israelenses.

Eles vão se desarmar porque disseram que iam se desarmar”, afirmou Trump na terça-feira. “E se não se desarmarem, nós os desarmaremos.

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