Anadolu via Getty Images / Daily Wire / Reprodução

Uma imagem vale mais que mil palavras – ou, neste caso, mil mentiras. Ou ainda, mil razões para alimentar a campanha BDS nos Estados Unidos: Boicote, Desinvestimento, Sanções.

Como fotógrafa profissional, sei que a pessoa por trás da câmera não apenas captura a história, mas a controla. Cada recorte é uma decisão. Cada objeto no quadro é uma camada deliberada. Cada ângulo transmite uma mensagem. O que você escolhe mostrar e o que deixa de fora intencionalmente é importante. A fotografia pode iluminar a verdade, mas pode ser igualmente usada como arma para obscurecê-la.

Isso é exatamente o que está acontecendo em Gaza.

De acordo com o Daily Wire, uma recente investigação do jornal alemão BILD revelou que o fotógrafo baseado em Gaza, Anas Zayed Fatiyeh, tem encenado cenas de sofrimento – utilizando deliberadamente mulheres e crianças – para fabricar emoções fortes e propaganda em nome do Hamas. Esses não são momentos espontâneos de angústia humana; são imagens cuidadosamente coreografadas projetadas para enganar.

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Uma das fotos de Fatiyeh se tornou viral recentemente após ser ampliada pelo The New York Times e milhões de influenciadores. A imagem mostrava uma criança de Gaza severamente desnutrida vestindo uma sacola de lixo, com manchetes afirmando que Israel estava “faminta” civis. A imagem é comovente, e o sofrimento é real – mas a história era falsa. A criança tinha condições congênitas graves, incluindo paralisia cerebral. Uma criança saudável, que parecia ser um irmão, não em uma sacola de lixo, mas com roupas normais, em pé ao lado dela, foi deliberadamente cortada do quadro.

Isso não foi jornalismo. Foi mais um exemplo de distorção deliberada da realidade para retratar Israel como o perpetrador e o Hamas como a vítima. É um exemplo visual de DARVO: Negar, Atacar, Reverter Vítima e Ofensor.

E isso não aconteceu em um vácuo. Esse não é um ultraje orgânico, é uma guerra narrativa que vem ocorrendo há décadas, executada em etapas, e a fórmula funciona:

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Primeiro, fotógrafos aprovados pelo Hamas encenam a foto. Depois, veículos de mídia mainstream, do The New York Times à BBC, compram e publicam as imagens do fotógrafo aprovado pelo Hamas, dando-lhes legitimidade global. Contas do BDS inundam as redes sociais com elas, desprovidas de contexto, mas carregadas de indignação moral. Quando os desenvolvimentos reais emergem – como vídeos de reféns mostrando fome real, ou filmagens de Evyatar David, intencionalmente faminto (um crime de guerra) e forçado a cavar sua própria cova – o terreno emocional já está preparado. A narrativa então se enraíza, a indignação explode, e a culpa se desloca automaticamente para Israel. O toque final? A desestabilização no Ocidente.

Foi exatamente isso que aconteceu aqui. A imagem fabricada se tornou o clímax emocional de uma campanha BDS de meses acusando Israel de provocar fome, omitindo convenientemente um fato crítico: foi a ONU, e não Israel, que interrompeu as entregas de ajuda, deixando quase 1.000 caminhões humanitários parados dentro de Gaza.

O que não se tornou viral? Mais de 100 milhões de refeições foram entregues a Gaza nos últimos dois meses – facilitadas por Israel e os EUA por meio da Fundação Humanitária de Gaza. Esse não é o comportamento de um regime genocida. É uma nação soberana se defendendo sob fogo constante de foguetes, ainda mantendo obrigações humanitárias no meio da guerra.

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