Daily Wire / Reprodução

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 26 de junho de 2025, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, respondeu de forma contundente a um repórter que questionou por que ele não havia mencionado especificamente as pilotos mulheres que participaram dos recentes ataques às instalações nucleares do Irã. O repórter lembrou que as primeiras mensagens enviadas por Hegseth após a missão haviam parabenizado apenas “os meninos”.

Segundo o Daily Wire, Hegseth, ao elogiar o sucesso da missão, havia se referido aos pilotos como “nossos meninos nos bombardeiros”. Essa declaração gerou críticas de veículos como The New York Times, que apontaram que nem todos os envolvidos na operação eram homens. O repórter do Pentágono do Times, John Ismay, destacou que, durante o briefing, Hegseth se referiu aos pilotos do B-2 como “nossos meninos nos bombardeiros”, apesar de homens e mulheres terem sido treinados para pilotá-los.

Quando o tema foi levantado na coletiva de imprensa, Hegseth inclinou ligeiramente a cabeça, rindo, antes de responder. O repórter perguntou diretamente: “Por que não reconhecer as pilotos mulheres que também participaram? As primeiras mensagens que você enviou parabenizaram apenas ‘os meninos’.

Hegseth respondeu: “Quando digo algo como ‘nossos meninos nos bombardeiros’ — veja, é esse tipo de coisa que a imprensa faz. Claro, o Chefe mencionou uma piloto de bombardeiro mulher. Fantástico. Ela é fantástica. Ela é uma heroína. Quero mais pilotos mulheres de bombardeiros.

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Ele continuou: “Espero que homens e mulheres do nosso país se inscrevam para fazer coisas tão corajosas e audaciosas. Mas quando vocês distorcem isso porque eu digo ‘nossos meninos nos bombardeiros’ como uma frase comum — continuarei dizendo coisas assim, independentemente de serem homens ou mulheres. Estou muito orgulhoso dessa piloto mulher, assim como estou muito orgulhoso desses pilotos homens.

Hegseth concluiu: “Não me importo se é um homem ou uma mulher no cockpit, e o povo americano não se importa. Mas é a obsessão com raça e gênero neste departamento que mudou as prioridades, e nós não fazemos mais isso. Não jogamos seus joguinhos.

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