Israel National News / Reprodução

Em 7 de julho de 2025, o Observatório Internacional de Direitos Humanos e a B’nai B’rith Portugal prestaram homenagem à memória de Yonathan Netanyahu, o falecido comandante da unidade de elite Sayeret Matkal de Israel. Netanyahu foi morto enquanto liderava a ousada operação de resgate de reféns no Aeroporto de Entebbe, em Uganda, no início de julho de 1976.

Uma certidão comemorativa foi entregue à família de Netanyahu, reconhecendo seu papel em mudar a resposta do mundo ao terrorismo e em defender a dignidade das famílias judaicas em todos os lugares.

A Operação Thunderbolt, também conhecida como Operação Yonatan, foi o resgate ousado de mais de 100 reféns que foram levados para Uganda por terroristas pró-palestinos. Amplamente elogiada como uma das operações militares mais surpreendentes da história, ela demonstrou pela primeira vez em dois milênios que o terrorismo e o sequestro que visam famílias judaicas teriam um preço elevado para os perpetradores, independentemente de onde atacassem.

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De acordo com o Israel National News, Luís Andrade, presidente do Observatório Internacional de Direitos Humanos, disse: “Hoje reconhecemos Yonathan Netanyahu não apenas como um herói militar, mas como um marco moral na luta por um mundo mais justo e equitativo. Pela primeira vez em dois mil anos, terroristas que buscaram explorar e aterrorizar famílias judaicas aprenderam que tais crimes não ficariam impunes.”

O evento reuniu líderes comunitários, diplomatas e representantes da sociedade civil. Entre os que fizeram discursos estava o embaixador de Israel em Portugal, Oren Rozenblat, que ofereceu uma reflexão tanto nacional quanto profundamente pessoal sobre o legado de Netanyahu.

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“Operação Thunderbolt não foi apenas uma operação militar. Foi uma mensagem para os judeus em todos os lugares, e para o mundo”, disse o embaixador Rozenblat. “O povo judeu não está sozinho. O Estado de Israel sempre estará lá para proteger os judeus, em Jerusalém, em Tel Aviv, ou a 4.000 quilômetros de distância em Entebbe. Foi uma mensagem de desafio contra o terror, de força enraizada na obrigação moral, e de resiliência judaica.”

A cerimônia também contou com reflexões de Dan Mariaschin, CEO da B’nai B’rith International, que falou de Washington.

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