Na terça-feira, a Holanda anunciou a proibição de entrada dos ministros de Israel, Itamar Ben Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças), nos 29 países que compõem a área Schengen da Europa.
O governo holandês declarou que decidiu considerar os dois ministros como “persona non grata”. De acordo com informações de Israel National News, essa diretiva foi registrada no Sistema de Informação Schengen, obrigando as autoridades de fronteira de todos os estados membros a negar a entrada aos dois oficiais israelenses.
No entanto, uma fonte citada pela mesma publicação indica que governos individuais podem orientar suas autoridades de fronteira a ignorar a proibição, levantando dúvidas sobre a aplicação uniforme da diretiva.
O Ministério das Relações Exteriores da Holanda justificou a decisão citando “circunstâncias excepcionais” e enfatizou que o país continuará a pressionar por medidas coordenadas no nível da União Europeia.
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Essa decisão veio após uma medida semelhante da Espanha, que também proibiu Ben Gvir e Smotrich de entrar em seu território. O Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, descreveu a ação como uma medida retaliatória, após o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, ter proibido dois ministros espanhóis de entrarem em Israel apenas um dia antes.
Anteriormente, a Holanda já havia anunciado que proibiria a entrada de Smotrich e Ben Gvir no país, alegando que eles “incentivaram a violência de colonos contra palestinos”.
Em junho de 2025, os governos do Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Noruega anunciaram oficialmente sanções contra os dois ministros israelenses.
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A Eslovênia também anunciou que proibiria Smotrich e Ben Gvir de entrarem em seu território, tornando-se o primeiro país da União Europeia a tomar tal decisão.
